25/04/2024

Confira como as impressoras 3D ajudam o mercado de telecom

Empresa brasileira de telecomunicações relata como as impressoras 3D estão fortalecendo o mercado.

Para o consumidor final as impressoras 3D ainda estão num processo de amadurecimento, muitos sequer conhecem realmente como funciona esse tipo de equipamento, mas quando falamos do público corporativo esses dispositivos já são indispensáveis em muitos aspectos e setores, um deles é o de telecomunicações.

De acordo com o Coordenador do setor de Engenharia da Fibracem, Claudio Klein Catafesta, empresa nacional especializada no setor de telecomunicações, quando a indústria opta por uma produção a partir de uma experiência 3D, a probabilidade da eficácia dos produtos é consideravelmente maior. “Para fins de formato, a impressão 3D é bastante assertiva”, comenta o coordenador.


No Brasil, o uso das impressoras 3D começou há algumas décadas, mas foi nos últimos anos que a tecnologia passou por uma popularização, inclusive ganhando espaço em setores como o industrial, uma etapa importante do que conhecemos hoje como Indústria 4.0. Claudio comenta que, no caso da Fibracem, por exemplo, o desenvolvimento de protótipos em 3D dentro da empresa ocorre há aproximadamente dois anos, e que, para ele, cada vez mais os protótipos estão se tornando imprescindíveis para a execução de novos produtos. “Isso se deve à evolução dessa tecnologia e qualidade de impressão das novas gerações de prototipagem 3D”, ressalta.

Para o desenvolvimento de um modelo em impressora 3D na Fibracem, alguns requisitos precisam ser analisados. Segundo Claudio, todos os produtos que são fabricados a partir de polímeros de engenharia são passíveis de serem desenvolvidos usando a impressão 3D. “A única restrição é que para peças grandes, o protótipo precisa ser dividido em partes e unidos com cola devido a limitações de tamanho das impressoras 3D”, acrescenta.
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Para que um projeto de um novo produto comece a ser pensado dentro da indústria, é necessário que vários setores internos da companhia, como o comercial, o industrial e o de pesquisa se conversem e passem a atuar como fontes para a demanda. “Temos um processo cronológico, que começa com o planejamento englobando a validação da proposta e o levantamento dos custos. Assim, damos continuidade com a execução, com o desenvolvimento do protótipo [em impressora 3D], a validação do produto e o início da produção em escala. E, por fim, o encerramento do projeto, com a conclusão da documentação interna”, explica.

A validação dos produtos ocorre por meio de estabelecimento de instruções de trabalho e planos de inspeção de produtos e de qualificação pessoal. Para garantir ainda mais a qualidade dos produtos desenvolvidos dentro da empresa, a SEO da empresa, Carina Bitencourt comenta que “existem inspeções contínuas dos produtos em todas as etapas de produção e que as liberações para o mercado ocorrem depois de homologações feitas em entidades responsáveis pela certificação”, finaliza.

No geral, o mercado de impressão 3D continuará crescendo em 2019, principalmente no seto industrial, mantendo a liderança dos modelos que utilizam polímero (em 2017 essa categoria foi responsável por 84% dos modelos indústriais/ profisisonal). 

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