25/04/2024

Diante de tantas mudanças, Oi afirma que foco é a liderança

A Oi vai ser presidida por “um dos melhores executivos do mercado mundial” de telecomunicações, garantiram hoje os acionistas da Oi em comunicado. Com Bava, o objetivo é levar a empresa à liderança do mercado brasileiro.

“Os acionistas controladores da Oi estão certos que Zeinal Bava reúne as competências e experiências necessárias para não só acelerar o processo de turnaround da Oi mas como também trazer uma visão estratégica (…) que irão levar a Oi à liderança do mercado”, garantem.

Zeinal Bava terá de enfrentar um mercado que é liderado, nas comunicações móveis pela Vivo (onde a PT já esteve) com uma quota de 29,08%, seguida da TIM (26,88%), da Claro (24,92%) e da Oi (18,81%), segundo dados do ano passado da Anatel, a reguladora das telecomunicações por aqui. 

No primeiro trimestre de 2013, a Oi registou um crescimento notável nos telemóveis pós-pagos, confirmando a tendência que os brasileiros começam a preferir planos de assinatura e minutos aos cartões pré-pagos. No mesmo trimestre, a Oi teve um lucro líquido consolidado de R$ 262 milhões (94 milhões de euros), o que dá uma queda de 41% em relação aos primeiros três meses de 2012.

Apesar da dívida acumulada depois da reorganização acionistas (hoje nos 9,7 mil milhões de euros) a Oi garante que a gestão não é problemática. “A empresa não está com um problema de endividamento. Mais de 60% da nossa dívida vence de 2017 em diante. Tem fila de banco querendo emprestar para nós”, garantiu o diretor de Relações com Investidores, Alex Waldemar Zornig. As metas também são bastante ambiciosas. “Estamos construindo uma empresa para chegar aos 4,3 mil milhões de euros de EBITDA. Aí atingimos um balanço”, acrescentou. 

Na apresentação ao mercado, a Oi resume alguns dos seus pontos-fortes. “É a empresa mais bem posicionada para se beneficiar dos programas governamentais de inclusão digital”, diz. 
A operadora também detém a liderança nas regiões de maior crescimento, o Norte e Nordeste brasileiro, que cresceram ao ritmo de 14% e 15% nos últimos três anos. O resto do Brasil também não fica atrás, com um crescimento médio de 10%.

Agora resta saber o que o Grupo Oi pretende fazer para crescer diante desse mercado tão competitivo, porque o que sabemos é, tirar a liderança da Vivo é muito difícil, temos como exemplo a TIM que tenta isso a quase dois anos e apesar de ter se aproximado, permanece a cerca de 4% de diferença até hoje.
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