18/12/2025
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Teles miram classe C com aulas de línguas via mensagem de celular

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A partir de R$ 0,99 por semana, custo baixo atrai jovens e baixa renda

Entre o ônibus e o jantar na empresa de autopeças em que trabalha, Edilene aprendeu que “beautiful” é bonito em inglês e “how are you” é como vai você. “Eu amo inglês então quando vi o curso pelo SMS de celular, adorei”, conta a operadora de máquinas de 35 anos, que só tinha noções da língua dos tempos do colégio.

São principalmente clientes como Edilene que motivam os investimentos de empresas de telefonia celular em cursos de línguas por SMS. Pelo preço baixo e a simplicidade da tecnologia, as operadoras apostam que o produto tem potencial de alcançar toda a base de clientes. Os cursos custam a partir de R$ 0,99 por semana, ou R$ 3,99 por mês, e só precisam de um celular que envie e receba mensagens de texto, o que é possível nos aparelhos mais simples.

O alvo principal dos cursos é o público de baixa renda que busca aprender o nível básico de inglês. No caso específico da TIM, o usuário médio do curso tem plano pré-pago e gasta R$ 12 por mês em crédito; 70% deles fazem o nível básico. O inglês via SMS atraiu mais de três milhões de usuários em dois anos para a Vivo e 50 mil em dois meses para a TIM, que espera chegar a 720 mil até o fim do ano, segundo a .Mobi, produtora de conteúdo. A Claro não informa os números do produto, que tem pouco mais de um mês. Com resultados (que não divulgam) nas mãos, as operadoras começam a investir também em cursos de espanhol e aulas de preparação para vestibular e concursos, extensão do ensino para além da sala de aula e cursos corporativos.

Cursos de inglês e preços mínimos

Claro línguas

– adesão: SMS com a palavra “línguas” para 411
– preço: R$ 1,99 por semana
– estudos direcionados para negócios, viagens, diversão e esportes
– tradutor inglês-português para consulta via SMS (R$0,60 por palavra para não assinantes)

TIM+inglês
– adesão: SMS com a palavra “inglês” para 2525
– preço: R$ 0,99 por semana
– para receber aulas e exercícios, envie mensagens “aula” ou “quiz”
– temas das aulas: viagem, trabalho ou geral

– adesão: *6062
– preço: R$ 1,99 por semana
– dúvida e ajuda pelo Facebook: é só curtir a página e interagir

Diga rái
Tecnologia simples, preço baixo, mobilidade e linguagem jovem formam sustentam as expectativas das empresas que investem nos cursos e são os motivos que atraem os clientes. Desde o teste de nivelamento, tudo é feito por mensagem de texto. Algumas trazem conteúdo, outras são um quiz com perguntas sobre o aprendizado. E como a ideia é tornar a língua acessível a todos, os SMS vêm com a pronúncia: “Para dizer oi, em inglês, diga Hi (rái).”

Antes de chegar ao formato da SMS, a Vivo, primeira a lançar o curso via SMS, em 2010, tentou aulas via aplicativo (programas desenvolvidos para os celulares). “Vimos que havia grande procura, mas a grande maioria dos clientes não conseguia utilizar o serviço por conta da limitação do aparelho celular”, diz Alexandre Fernandes, diretor de Produtos e Serviços da operadora. Ter como base o tradicional SMS faz bastante diferença para alcançar mais clientes. “O serviço é uma porta aberta interessante, tem uma penetração muito grande, principalmente entre jovens. É uma ferramenta natural para eles, mais que a voz, por mais surpreendente que isso possa parecer”, diz o gerente de novos negócios da Pure Bros, Daniel Kaestli.

Com vários níveis, as aulas atraem também os iniciados. Depois de ter feito intercâmbio nos Estados Unidos e anos de cursos de inglês, Henrique Gaio, 30 anos, está estudando a língua agora pelas mensagens. “É bom porque dá dicas, eu mantenho o contato com a língua e sempre tem alguma coisa nova ou que não lembrava”, diz. Ele aproveita o tempo na fila, no trânsito e em casa, e reforça as aulas pela internet.

O técnico em eletromecânica Márcio José Moreira, de 35 anos, também retomou as aulas no ano passado via celular, depois de um ano longe dos cursos tradicionais. Para ele, o curso é uma forma de treinar a língua, que ele usa cerca de uma vez por mês no trabalho lendo manuais ou falando com técnicos de outros países. Nessa estratégia de aproveitar o tempo no trabalho para estudar, acabou por não fazer o teste de nivelamento com atenção e está achando o curso fraco. “Considero que estou estudando, mas acho que está fraco, mais para quem não tem contato com a língua.”

“As pessoas estão buscando cada vez mais se desenvolver, e o mobile learning (educação móvel) é uma ótima plataforma para facilitar a disseminação do conhecimento, através do qual os usuários poderão acessar os conteúdos a qualquer hora e de qualquer lugar, bastando estar com o seu telefone celular”, diz Fiamma Zarife, diretora de serviço de valor agregado da Claro.

Diretor da Associação Internacional de Mobile Learning, o americano John Traxler escreveu um manual sobre esse tipo de aprendizado nos países em desenvolvimento como o Brasil e vê o SMS como boa alternativa de complemento. “O SMS não substitui os cursos regulares, mas são ótimos para construir vocabulário, gramática”, diz. O professor da Anhembi Morumbi e autor de um blog sobre educação à distância José Mattar concorda. Sozinhos, os cursos via SMS não devem fazer milagres, mas combinados com outras formas de aprendizado – até virtuais como redes sociais, textos, áudio – são instrumentos poderosos. “Aprender uma língua envolve também som, conversa com outras pessoas. Acho que o uso somente de SMS tornaria a aprendizagem fraca, não seria suficiente.”

SMS ensinam a pronunciar as palavras em inglês
Oi “Hello” (Relou)
Cachorro “Dog” (Dogui)
Nome “Name” (Neime)
Tempo “Time” (Taime)
Lugar “Place” (Pleice)
Onde “Where” (Uér)
O que “What” (Uat)
Trabalhar “Work” (Uorqui)
Mãe “Mother” (Moder)

Frente de investimento

As operadoras veem nas plataformas educacionais uma maneira de agregar valor aos serviços que prestam, por isso devem continuar a desenvolver produtos nesta área. “Hoje acreditamos mais no SMS que nos aplicativos”, diz Fernando Gouveia, da a.Mobi. Com a tecnologia, as operadoras alcançam clientes que não têm poder aquisito nem tem tempo e apresentam produtos. Por R$ 0,99 por semana, um usuário pode ter aulas todos os dias via SMS e ganhar acesso ao mobile site para complementar o aprendizado. Ou seja, o serviço se torna também uma degustação do pacote de dados. Henrique Magalhães não se contentou com os SMS e aderiu ao pacote de dados. “Ainda assim, é mais barato que um curso tradicional.”

A Pure Bros, que faz a intermediação entre as operadoras e as desenvolvedoras de conteúdo, aposta 20% dos investimentos da área de Novos Negócios para serviços de e-learning e espera que os cursos via SMS sejam cerca de 5% do faturamento total até o final deste ano. Para 2013 eles esperam que o setor decole já que os serviços ficam mais conhecidos e o portfólio, maior, gerando um crescimento de 10% ao ano nas receitas. “O segmento de cursos por SMS é novo, coisa de um ano e meio, mas o foco é grande porque nosso mercado depende de ser atrativo para o cliente final e isso as mensagens de texto são”, diz Kaestli.

“Com o SMS, você horizontaliza o acesso e pode chegar a 90% da base de aparelhos. Isso não ocorre com os aplicativos”, diz Elia San Miguel, da Gartner. O mercado de telefonia móvel brasileiro, segundo ela, ainda é tímido e pode aproveitar muito o tempo móvel dos usuários oferecendo serviços como os cursos. A adoção de serviços de valor agregado em serviços móveis tem sido mais tímida na América Latina que no resto dos emergentes porque as empresas ainda não tinham encontrado um modelo de negócios rentável. “Há percepção de que preços de serviços têm de cair e estão indo nesta direção”, diz Elia.

“O SMS ainda é uma ferramenta popular dentre os clientes, mesmo entre os usuários de smartphones. A idéia é permitir o amplo uso do serviço e, com o SMS, não restringimos a solução apenas aos clientes com aparelhos que possuem acesso à internet”, diz Flávio Ferreira, Gerente de VAS da TIM.

Os espanhóis conhecem melhor o mercado brasileiro

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O Portal #Minha Operadora quis saber: De modo geral, quem consegue administrar melhor o serviço de telefonia no Brasil? Confira o resultado de nossa Enquete abaixo:

Portugueses (Oi) (26%)

Italianos (TIM) (21%)

Mexicanos (Claro) (4%)

Espanhóis (Vivo) (47%)

Franceses (GVT) (0%)
Esse resultado mostra que a maioria dos leitores que participaram da nossa Enquete acham que os Espanhóis sabem controlar melhor o mercado brasileiro quando o assunto é Telecomunicações. Pra quem não sabe os espanhóis controlam a Vivo aqui no País.
A Vivo hoje é líder de mercado em quantidade de clientes e também a mais rica do país, com pouco mais de R$7 bilhões de reais em seus cofres. Realmente, sabemos que toda essa conquista não foi a toa.
A sede mundial do Grupo Telefonica, controladora da Vivo no Brasil fica localizada em Madri, na Espanha.  Durante algum tempo a Telefonica recebeu a “ajuda” dos portugues pra controlar a Vivo no Brasil, mas depois os portugues foram de “mala e cuia” pra o Grupo Oi. A Telefonica, além do Brasil controla as operadoras Movistar e O2 em dezenas de países pelo mundo.

Record News testa qual operadora de celular tem a Internet mais rápida. Confira!

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Você tem ou pretende colocar banda larga no seu celular, mas acha a internet lenta demais? O programa Link Brasil da Record News testou a velocidade da internet oferecida pelas operadoras de telefonia celular no Brasil. 

Três operadoras enviaram os aparelhos e os respectivos chips para o teste: Vivo, Oi e Claro. A Tim não quis participar do desafio.

Foram instalados nos três aparelhos um software chamado Speed Test. O desafio inclui um download, que o ato de baixar algum programa, música, foto, entre outros da internet; e um upload, ato de postar uma foto, vídeo, texto, imagem, enfim, na rede.

Vale a pena conferir! Assista ao vídeo abaixo e compare a velocidade da banda larga móvel oferecida pelas operadoras brasileiras: ( *Vídeo exibido sob licença da Rede Record de Televisão. A Record só liberou a exibição deste vídeo pelo nosso Portal somente se ele não sofresse nenhuma edição. Assim, o vídeo abaixo exibe o programa na íntegra que contém o teste de velocidade das operadoras).

TIM lidera o crescimento do celular, Oi é vice

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A TIM liderou o crescimento celular em abril com adições líquidas de 808 mil celulares e a Oi foi a 2ª colocada (507 mil), seguida pela Vivo (481 mi) e pela Claro (343 mil).

A diferença entre Vivo e Tim no pré-pago caiu de 599 mil celulares em março para 229 mil em abril.

O Brasil terminou abril com 253,0 milhões de celulares e adições líquidas de 2.156 mil celulares no mês, superando Abr/11 (2.051 mil).

TIM registra maior número de adições em telefonia móvel no mês

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A TIM registrou novamente o maior número de adições líquidas de assinantes de telefonia móvel em abril, assim como ocorreu no mês anterior, elevando o número total de usuários de sua base em 808 mil, para 68,025 milhões, informou a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) nesta quinta-feira.

A operadora se manteve em segundo lugar em participação de mercado, com 26,89 por cento, ante 26,80 por cento um mês antes.

A Vivo teve um total de adições de 480 mil, totalizando 75,264 milhões de assinantes. A líder de mercado encerrou abril com participação de 29,75 por cento, uma redução ante os 29,81 por cento de março.

A Claro permanece com o terceiro maior market share, com 24,48 por cento, ante 24,56 por cento em março. A empresa registrou um total de 61,938 milhões de assinantes, um ganho de 343 mil ante um mês antes.

Já a Oi viu sua base de assinantes aumentar em 506 mil, totalizando 46,976 milhões. A participação de mercado subiu de 18,53 para 18,57 por cento.

Segundo a Anatel, o Brasil fechou abril com quase 253 milhões de linhas ativas na telefonia móvel e teledensidade de 129 acessos por 100 habitantes. O número absoluto de novas habilitações, de 2,2 milhões, é o maior registrado em um mês de abril nos últimos 13 anos e representa um crescimento de 0,86 por cento em relação a março de 2012. Os terminais 3G (banda larga móvel) totalizaram 54,3 milhões de acessos, completou a Anatel.

Tá mais perto do que nunca: Banda larga da TIM chega com velocidade de até 100 Mbps

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O anúncio do serviço de ultra banda larga da TIM, realizado em dezembro do ano passado, gerou muitas expectativas para os moradores de São Paulo e Rio de Janeiro. Com um modelo de serviço diferente dos já existentes nas operadoras brasilerias, a TIM pretende investir em conexões de altíssima velocidade para clientes residenciais, apostando em uma casa conectada.

A operadora finalmente abriu uma página de cadastro para os clientes interessados em assinar o produto, que será chamado de Live TIM. De acordo com o anúncio realizado no ano passado, duas velocidades serão comercializadas: 50 Mbps e 100 Mbps.

Uma das apostas da TIM é oferecer a maior garantia de banda possível. Isso será possível por causa da topologia da rede: em uma mistura de fibras ópticas com cabos de cobre, a operadora afirma conseguir levar a fibra o mais perto possível da casa do cliente, aumentando a confiabilidade da rede e trazendo latências baixíssimas.


Em testes de campo e de laboratório, a operadora afirmou ter conseguido 100 Mbps de download e 40 Mbps de upload. De acordo com alguns testes no ano passado foram obtidas taxas de 45 Mbps de download e 30 Mbps de upload. É um resultado excelente, principalmente quando lembramos que a média da velocidade de internet é inferior a 2 Mbps.

É importante lembrar que algumas operadoras, como GVT e Vivo, oferecem serviços de ultra banda larga, mas com preços bem altos: a “operadora feliz” cobra R$ 299 por 50 Mbps e R$ 499 por 100 Mbps, enquanto o Vivo Speedy Fibra de 100 Mbps curta R$ 229 por mês.

O serviço estará disponível nas capitais do Rio e São Paulo, bem como algumas cidades vizinhas. Para variar, nada se sabe sobre os preços que a operadora irá cobrar pela banda larga de alta velocidade, mas provavelmente não será um produto barato. O cadastro já está disponível no site do Live TIM.

Muitos brasileiros ainda desconhecem a internet

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Muitos brasileiros ainda desconhecem a internet
Um número bastante preocupante relativo ao uso da internet no Brasil. Mais de 64% dos brasileiros consideram que o uso da ferramenta não é necessário ou mesmo não sabem como usá-la, relatou o estudo feito em parceria pela Fundação Getúlio Vargas e a operadora de telefonia Vivo através da Fundação Telefônica.
“É bom estudar o Brasil porque somos uma fotografia da exclusão e inclusão social do mundo. Temos um país diversificado e desigual. E nossa taxa de acesso à internet é idêntica à do planeta”, diz o professor Marcelo Cortes Neri, professor do Centro de Políticas Sociais da FGV e coordenador do projeto.
33,14% das pessoas disseram que não possuem interesse em usar a internet. Para se ter um noção do tamanho da exclusão digital do povo brasileiro, em Florianópolis (que é considerada umas das capitais com maior inclusão digital do país), 62,10% da população disse que não acha necessário fazer uso da internet.
Uma das regiões menos favorecidas do Brasil, o Nordeste, grande parte das pessoas disseram que não usam a internet por não conhecer o seu funcionamento. Em João Pessoa (PB), por exemplo, 46,75% das pessoas que foram entrevistam, alegaram a falta de uso por não saber utilizar a rede mundial.
No Norte, a situação é ainda mais alarmante, não é a falta de interesse ou não saber trabalhar com a ferramenta o maior problema, mas sim, a falta de computadores. O Amapá foi considerado o Estado com o pior índice de acesso a internet no país.
No entanto, se considerarmos que há seis anos atrás apenas 8% dos brasileiros tinha internet em suas residências, segundo a Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios, houve um crescimento de 154%. “Se a gente quiser entender o boom da internet no país, temos que entender que foram 33 milhões de pessoas que migraram para a classe C (renda familiar de R$ 1800 até R$ 7450) desde 2006”, afirma Cortes Neri. “As pessoas estão migrando de classe e está aumentando a taxa de uso do serviço dentro das classes.” Enquanto na classe AB o acesso é de 75,82%, na classe C é de 33,9% e nas classes inferiores cai para níveis inferiores a 10%.
Os estados do Brasil com melhor acesso domiciliar são Distrito Federal (58,69%), São Paulo (48,22%), Rio de Janeiro (43,91%), Santa Catarina (41,66%) e Paraná (38,71%). Já os de pior taxa são Maranhão (10,98%), Piauí (12,87%), Pará (13,75%), Ceará (16,25%) e Tocantins(17,21%).

Galaxy SIII deve custar 1.999 reais na Vivo

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Fontes internas revelaram que o aguardado Samsung Galaxy SIII deve chegar ao Brasil pelo preço de 2.029 reais sem vínculos, e por 1.999 reais na operadora Vivo A TIM já havia confirmado a chegada do aparelho para o começo de junho, mas seu preço ainda era um mistério. No entanto, não há confirmações da Samsung ou mesmo das operadoras.

O aparelho possui tela HD Super AMOLED de 4,8 polegadas com resolução de 1.280 por 720 pixels, além de processador Samsung Exynos quad-core de 1,4GHz e 1GB de memória RAM Com 133 gramas e espessura de 8,6 milímetros, o novo aparelho traz uma carcaça mais arredondada, mas que mantém o conceito simplista da linha. Pela apresentação da fabricante, o principal destaque do novo Galaxy será a interação mais humana com a interface TouchWiz.

Enquanto ele não chega, assista com o primeiro comercial para TV feito pela Samsung e fique só na vontade, por enquanto.

Telefônica Brasil amplia integração de serviços na América Latina, veja qual a vantagem para o consumidor

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Com a união societária e a consolidação de produtos sob a marca Vivo, a Telefônica Brasil avança agora no plano de integração internacional com a rede de sua matriz espanhola Telefónica na América Latina, atuando junto à marca Movistar.

A operadora anunciará na sexta-feira um pacote de chamadas internacionais relacionado a seu serviço de comunicação instantânea por voz -o chamado push to talk (PTT)- Vivo Direto, lançado no ano passado.

O novo serviço consiste em chamadas ilimitadas entre assinantes do Vivo Direto e o equivalente da Movistar na região, chamado Movitalk, com preço de 29,90 reais por 30 dias para o pacote internacional, além do preço normal do Vivo Direto.

“O que foi viabilizado com a integração foi o acesso à rede poderosa da Telefónica na América Latina”, disse à Reuters o diretor de interconexão e roaming da Telefônica-Vivo, Gustavo Nóbrega, que não divulgou investimentos ou a base de clientes do Vivo Direto.

A empresa fechou abril com mais de 75 milhões de linhas móveis ativas.

A busca de integração ocorre após a Telefônica Brasil ter consolidado seus serviços sob a marca Vivo, em abril.

Acontece também em um momento no qual operadoras buscam mais serviços competitivos para atrair ou reter clientes frente à forte concorrência no mercado de telefonia nacional. A Vivo tem mantido nos últimos meses participação de mercado perto de 30 por cento.

Primeiramente serão atendidos dois mercados externos considerados chave pela empresa, Argentina e Uruguai.

Mas ainda em 2012 o serviço será expandido para outros países em que a Movistar atua: México, Chile, Colômbia, Equador, Panamá, Venezuela, El Salvador, Nicarágua, Guatemala e Peru. E a empresa ainda vê demanda por mais localidades.

“Não queremos ficar parados só nesses países… Temos outras formas de também viabilizar em outros países e a gente vem estudando isso e, naturalmente, conversando com outras operadoras parceiras”, afirmou Nóbrega.

“Estamos estudando tecnicamente, sabe que é possível e a gente já está em negociação com diversas operadoras, que tem como alvo o interesse de tráfego dos nossos clientes”, complementou o executivo.

A Telefônica Brasil vê num primeiro momento um mercado principalmente corporativo, segundo Nóbrega, interessado no caráter “ilimitado” do pacote, mas que também deve ter boa adesão do consumidor pessoa física.

A operadora ainda tem interesse no segmento de dados móvel fora do Brasil. “Em banda larga móvel enxergamos isso… a Internet está no nosso foco”, afirmou Nóbrega, sem dar mais detalhes.

Apesar do preço de 29,90 reais para um serviço internacional, considerado agressivo pelo executivo, a empresa não vê que o pacote tenha margens apertadas e que será rentável para a empresa.