15/12/2025
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Falta de internet na zona rural trava escoamento e gera custo extra

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Ivan Pinto produz uvas em Curaçá, norte da Bahia. Toda semana, antes de liberar uma carga de sua mercadoria, ele precisa percorrer quase 92 km para chegar até Juazeiro e poder acessar uma internet arcaica, e assim emitir nota fiscal eletrônica, Certificado Fitossanitário de Origem (CFO) e Permissão de Trânsito Vegetal (PTV), documentos necessários a cada venda efetuada. 

Ele perde em torno de 2 horas só em trânsito entre as duas cidades. “Isso quando dá para fazer tudo de vez. Às vezes tem que ficar indo e vindo”, ressalta o agricultor. Ele também tem que percorrer o mesmo caminho sempre que precisa acessar informações climáticas para regular a irrigação de sua plantação, mandar relatórios para clientes ou rastrear seus produtos. 

“Minha produção é escoada para São Paulo, mas se fosse exportar ia ser pior, porque são mais documentos ainda”, reclama ele, que para viabilizar o escoamento foi obrigado a montar um escritório em Juazeiro. “Lá, a internet não é o ideal. Você paga 5 MB, mas só chega 1 MB. É lenta, mas pelo menos eu consigo trabalhar”. 

“Um caminhão parado por um dia custa R$ 1.500 ao produtor”, acrescenta o diretor da Associação Brasileira de Agricultores e Irrigantes da Bahia, Alex Rasia. 

Há 600 metros dali, em Petrolina (PE), Danilo Bione produz mangas e não tem do que reclamar. Na zona rural da cidade tem internet banda larga desde 2010, graças ao programa Roça Digital, elaborado pelo governo de Pernambuco e financiado pelo governo federal. Custou R$ 4 milhões e oferece internet banda larga aos núcleos irrigados de Petrolina e polos vinícolas (produtores de uva).

“Em, no máximo, cinco minutos resolvo tudo. E se o cliente já estiver cadastrado é mais rápido ainda”, elogia o produtor, que lembra sem saudade dos tempos em que não tinha internet na roça. “Quando não tinha, a gente tinha que ir até a cidade (zona urbana) para fazer essas coisas. Aí tinha que se programar para fazer tudo de uma vez, pra não perder tanto tempo”. 

Na Bahia, o governo também tem um projeto para instalar banda larga no interior do estado. O projeto baiano vai sair 100x mais caro que o pernambucano: R$ 407 milhões. Isso porque, segundo a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, o estado vai investir em uma rede própria, enquanto a utilizada em Pernambuco é alugada. Além disso, a área de abrangência é bem maior. 

“Não existe rede própria em Petrolina. O que existe é um convênio com a Oi por quatro anos, o que é um problema, porque fica subordinado à Oi”, critica o secretário Paulo Câmera. Ele prevê que, após os 4 anos, Pernambuco não terá rede e terá que realizar nova licitação de serviços. 

Câmera explica que, no caso da Bahia, o projeto será executado em duas etapas. A primeira iniciará em 2013 e compreenderá 156 municípios. “Serão gastos R$ 116 milhões, que já estão sendo captados no governo federal”, explica. 

O projeto da rede também contempla o lançamento de fibras ópticas, prioritariamente aéreas, a aquisição e a instalação de equipamentos rádios, ópticos e de dados. Segundo o secretário, a primeira etapa não precisará estar totalmente concluída para começar a funcionar. “A ideia é fazer por fases. Termina um pedaço e bota para funcionar, depois faz outro pedaço e libera também. Para acelerar, vamos usar os cabos da Chesf. A ideia é terminar em um ano”, prevê. 

A outra etapa, no entanto, ainda não tem data para começar e nem dinheiro garantido. “Assim que terminarmos essa primeira etapa, vamos tratar de buscar dinheiro para fazer a segunda”, diz o secretário. Ele garante que a zona rural também será beneficiada por causa dos ‘pops’, que são antenas retransmissoras do sinal digital. Serão 23 pops nesta primeira etapa. 
O apagão tecnológico e os entraves que ele causa no agronegócio foi tema do Agenda Bahia de terça-feira. Na ocasião, produtores, empresários e representantes do governo discutiram soluções para a falta de uma rede moderna de telecomunicações. 

Entre essas soluções, foi apontado um possível acordo entre os governos baiano e pernambucano para usar o sistema já implantado em Petrolina também em Juazeiro. “Em vez de puxar 600 quilômetros de fibra para lá, é só puxar 600 metros a fiação do outro lado do rio”, sugeriu Ivan Pinto. Isso porque, apesar de ficarem em estados diferentes, Juazeiro e Petrolina são separadas apenas por uma ponte de 600 metros, sobre o rio São Francisco. 

Sobre o assunto, o professor e coordenador de redes da Unifacs Luciano Pena opina: “É possível, mas devem ser estudadas as condições, porque as tributações dos dois estados podem ser diferenciadas”. Porém, Pena lembra que essa parceria resolveria o problema apenas naquela região e que a política do governo da Bahia contempla o estado inteiro. 

“Atuar em retalhos também não resolverá o problema do estado como um todo. E quem leva informação e tecnologia leva desenvolvimento”. E ele finaliza: “É preciso buscar também parcerias na iniciativa privada, em apoio ao governos estadual e federal. Porque se esse programa de expansão da banda larga depender apenas do governo federal ele vai ficar só no papel, ou irá demorar de sair”. 
Os problemas com a internet não estão restritos apenas a municípios distantes da capital. Em Alagoinhas, a 116 km de Salvador, o dono de uma indústria de laticínios, Paulo Cintra, passa por um problema bem parecido. “Já perdi muita venda porque não consegui emitir a nota fiscal”, reclama. 

De acordo com Cintra, o sistema de internet na cidade é tão arcaico que ele precisou contratar os serviços de quatro operadoras: “Tenho TIM, GVT, Vivo e Oi Velox. Um funciona de manhã e outro cai à noite. Só assim para estar sempre conectado”, relata o empresário, que gasta R$ 6 mil mensais só com internet. 

“O impacto para o agronegócio é muito negativo. O governo estabelece obrigações e ele mesmo não nos dá condições de cumpri-las”, diz, se referindo às notas e certificados que devem ser emitidos digitalmente. A fábrica de Cintra produz cerca de 900 mil toneladas de iogurte por mês e abastece os mercados da Bahia, Sergipe, Alagoas e Pernambuco. 
A Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb) realiza hoje o encontro Cenário de TI na Bahia: Perspectivas e Oportunidades. Tendo como pano de fundo o Polo de Informática de Ilhéus, que vê sua competitividade ser afetada desde 2008, os participantes vão apresentar as novidades em tecnologia da informação no país, além de traçar cenários e apresentar oportunidades para o setor na Bahia. 

Especialistas do Ministério de Ciência e Tecnologia, do BNDES e da Finep vão apresentar e debater, com empresários baianos, o que há de mais atual em projetos de TI no país, e iniciativas promissoras. Atualmente o Polo tem enfrentado problemas relacionados à sua infraestrutura logística deficiente, restrições na área de comunicações, apagões na energia e a escassez de linhas de financiamento. 

Oi investe 30% a mais no RS

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A Oi anunciou que investiu cerca de R$ 290 milhões no Rio Grande do Sul ao longo de 2012, mais de 32% acima dos R$ 220 milhões aportados pela operadora no estado em 2011.

De janeiro a outubro deste ano, a empresa instalou 88 novos sites de telefonia celular em território gaúcho, e até o final do ano a previsão é de que 78 cidades locais tenham cobertura 3G. 

O plano também inclui a inauguração de mais dez lojas próprias no estado ainda este ano, totalizando 13 estabelecimentos, segundo o diretor de Operações da Oi no RS, Luis Haroldo Iepsen. 

Esta semana, a Anatel divulgou seu relatório mensal sobre a telefonia móvel, no qual mostra que Rio Grande do Sul chegou a marca de 15,23 milhões de acessos móveis no mês de outubro de 2012, o que representa 5,87% do mercado brasileiro. 

No mês referido pela agência reguladora, a Oi informa ter liderado o crescimento dos acessos de telefonia móvel no estado, chegando a 2,19 milhões de clientes, 46 mil em a mais do que em setembro de 2012. 

Entre janeiro e outubro deste ano, a empresa teve 41% dos novos clientes neste segmento (408,1 mil) e nos últimos 12 meses encabeçou a expansão da telefonia móvel, com 35% dos acessos (537,3 mil). 

Já nos últimos 30 dias, de setembro a outubro de 2012, a Oi teve crescimento de 41,3% nos acessos móveis do Rio Grande do Sul, com 58,6 mil clientes. 

“Estamos focando nas ofertas de convergência dos serviços móvel + fixo + banda larga + TV por assinatura e com isso nossa base de clientes está subindo significativamente em todo Rio Grande”, afirma Iepsen.

Bloqueio de celular pirata deve afetar importado original

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A Anatel estuda medidas para verificar se aparelhos originais importados e ainda não homologados no Brasil também serão bloqueados pelas operadoras brasileiras a partir do primeiro trimestre de 2013. 

Com o novo sistema de ativação de chips, em fase de implantação pelas operadoras Claro, Oi, TIM e Vivo, usuários de aparelhos “piratas”, também conhecidos popularmente como celulares “xing ling”, não homologados no país não poderão ativar os seus chips de voz ou dados.
A medida gerou dúvidas sobre aparelhos originais comprados no exterior. Pela nova regra, quem comprou o aparelho importado só poderia ativá-lo após a homologação pela agência, mas nem todos os aparelhos vendidos no exterior são homologados no país. Outra questão envolve a troca do chip de um aparelho usado, que não foi certificado no Brasil. 

A Anatel disse que o sistema de ativação de chips ainda passará por uma fase de testes e coleta de informações antes que todas as medidas sejam definidas. A agência também se mostrou preocupada com a ativação de aparelhos trazidos por estrangeiros ao país, especialmente diante de eventos internacionais como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. 

“Quanto aos terminais adquiridos no exterior, sejam eles com ou sem uso, mas ainda não certificados no Brasil, estão sendo estudadas soluções alternativas, tendo em vista que o Brasil será sede de grandes eventos internacionais”, disse a agência por e-mail. 

Por enquanto, a recomendação da Anatel é que, ao comprar aparelhos no exterior, o consumidor brasileiro opte por modelos já homologados no Brasil. “Se comprar algum modelo que ainda não foi homologado, aguarde o fim da certificação para usar o aparelho”, afirmou o órgão regulador.

2012 deve ser esquecido pelas operadoras brasileiras

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Depois de anos liderando os rankings de reclamações dos consumidores em diversos estados e sentindo a ira dos usuários insatisfeitos com a qualidade dos serviços e do atendimento, 2012 marca o ano em que as operadoras de telefonia móvel entraram na berlinda. O ápice aconteceu em julho, quando Claro, Oi e TIM foram proibidas pela Anatel de vender novas linhas até que apresentassem um plano visando à melhoria dos serviços. Decisão essa que, no Rio Grande do Sul, veio se somar a uma determinação do Procon, que dias antes havia proibido as três operadoras e mais a Vivo de venderem novos produtos.

Na semana passada, a Anatel obrigou a TIM a colocar na geladeira uma nova promoção, pelo menos até que a companhia comprove que tem viabilidade técnica para atender à demanda.

E ontem os brasileiros foram conclamados pelo deputado Ronaldo Nogueira (PTB-RS) a desligarem o celular das 12 às 13 horas. Segundo ele, um milhão de pessoas aderiram ao protesto contra as altas tarifas.

O tempo vai dizer se todos esses movimentos trarão efeitos às estratégias das operadoras ou se não vão fazer nem cócegas. É verdade que as empresas de telefonia investem pesado todos os anos para atender a um mercado que não para de crescer: no final de outubro, eram 259,3 milhões de celulares. Atender a essa demanda em um país das dimensões do Brasil não é fácil. Mas os consumidores ainda esperam pelo básico: poder receber pelos serviços que contrataram e ser bem-atendidos quando tiverem algum problema.

Cartão de crédito da Oi alcança 400 mil usuários

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A Oi comunicou que seu cartão de crédito atingiu, no mês de novembro, a marca de 400 mil usuários. O Cartão de Crédito Oi, que utiliza a solução do Paggo e as máquinas da Cielo, é resultado da parceria entre a operadora e o Banco do Brasil. Um ano após o lançamento desse meio de pagamento com celular, a Oi ainda concentra o esforço de vendas do produto na região Nordeste, onde tem um grande número de clientes. 

Coincidência ou não, a divulgação do número de clientes do Cartão Oi foi feita no mesmo dia em que a Claro lançou o seu serviço de pagamentos móveis em parceira com o Bradesco.

Oi lança internet pré para tablets e modems

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A Oi lançou sua oferta de 3G pré-paga para uso em tablets e notebooks. Os clientes da “super-tele” poderão acessar internet, receber e enviar e-mails, atualizar redes sociais e baixar músicas com preço de menos de R$ 1 por dia no plano mensal de R$ 30.

Para utilizar a internet móvel pré-paga, basta colocar o chip Oi pré-pago em um minimodem ou tablet, abrir o navegador e tentar navegar. Neste momento, o cliente será direcionado para a página de cadastro (portal “Minha Internet Pré”, com acesso gratuito), onde deverá informar seu CPF, e-mail, nome e data de nascimento para aderir ao serviço. 

Os pacotes de internet estão disponíveis para compra apenas via web e são debitados do saldo de recarga, ou seja, caso o cliente queira contratar um dos pacotes deve ter créditos válidos ou realizar uma recarga na hora.

Para utilizar este novo serviço, o cliente ainda conta com a facilidade de utilizar chip pré-pago igual ao que é usado para o serviço de voz. Ou seja, o chip para a internet móvel pré-paga da Oi pode ser adquirido em todos os canais de vendas da companhia, como pequeno e grande varejo.

A 3G pré-paga da Oi conta com quatro opções de pacotes para escolher: o diário (com uma franquia de 50MB) por R$ 1,89; o semanal (100MB) por R$ 9,90. Há ainda duas opções de pacote mensal de 50MB por R$ 29,90 ou de 500 MB por R$ 59,90.

Neste último, o cliente ganha também acesso gratuito à rede Oi WiFi, que conta com mais de 10 mil hotspots em todo o País. Além disso, o cliente não paga pelo excedente trafegado. Caso ele atinja o limite da franquia contratada, a velocidade de navegação será reduzida para até 50 Kbps.

TIM reformula seu site depois de 11 anos

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Finalmente a operadora TIM anunciou uma modernização em seu site. Depois de Oi, Vivo e ultimamente a Claro terem feito mudanças em seus portais na internet a TIM procurou também agir e não ficar pra trás. O site antigo, segundo circula na imprensa é utilizado pela operadora desde 2001. Confira como ficou o novo hotsite:

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Vivo mantém a vantagem em relação às demais operadoras em receita

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Oi só divulga receita para celulares no mercado de varejo (mobilidade pessoal).. Receita da Claro sem eliminação de receitas comuns com Embratel, não inclui longa distância.
A Vivo se manteve na liderança com uma receita de R$ 5,3 bilhões no 3T12 e crescimento de 8,5% na comparação com o 3T11.
R$ milhões 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12 3T12 Cresc. tri Cresc.
3T12/3T11
Vivo 4.671 4.732 4.923 5.261 5.106 5.128 5.341 4,1% 8,5%
TIM 3.501 3.983 4.114 4.433 4.187 4.269 4.495 5,3% 9,3%
Claro 3.092 3.060 3.138 3.235 3.255 3.137 3.095 -1,3% -1,4%
Oi 2.579 2.696 2.822 2.971 2.964 3.161 3.338 5,6% 18,3%
Receitas da Vivo não inclui receitas de interconexão da Vivo Fixo, ao contrário das demais operadoras. Receita da Claro não inclui longa distância.
As receitas das operadoras de celular estão sofrendo e o impacto da redução do valor da VUM em 2012.

Vivo e Oi lideram em ARPU

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O ARPU da Oi é calculado sem a eliminação de receitas provenientes da Oi fixa, ao contrário do que acontece com a Vivo. Se as duas operadoras utilizassem o mesmo critério o ARPU da Vivo seria superior ao da Oi.

ARPU (R$) 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12 3T12
Vivo 23,8 23,6
23,8
24,6
22,4
21,9
22,2
Oi 20,7 21,6 22,2 22,3 21,3 21,4 22,2
TIM 20,8 21,6 21,2 21,9 19,1 18,3 18,9
Claro 19,0 17,0 18,0 17,0 17,0 16,0 15,0
ARPU Brasil 21,2 20,9
21,0
21,5
19,9
19,3
19,5
O ARPU de dados da Vivo (R$ 6,2) representou 27,9% do ARPU total (R$ 22,2) no 3T12.
Os minutos de uso mensais por usuário (MOU) Brasil cresceram no 3T12, quando comparados aos trimestres anteriores.
Minutos 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12 3T12
TIM 126 127 130 131 126 127 139
Vivo 114 119 124 119 114 116 122
Claro 90 84 109 109 105 107 122
MOU Brasil 110 110 121 120 115 117 128
Oi não divulga este indicador.

Vivo lidera em Margem EBITDA

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O Grupo Vivo manteve a liderança em rentabilidade no 3T12, colhendo frutos da integração das operações fixa e móvel.

 
O Grupo Oi ficou com a segunda colocação.
Margem EBITDA 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12 3T12
Vivo 35,4% 37,1% 34,1% 38,5% 34,2% 37,5% 34,4%
Oi 28,6% 35,0% 35,5% 26,4% 29,6% 31,0% 31,1%
TIM 27,5% 26,8% 26,5% 28,0% 26,2% 26,7% 25,5%
América Móvil 26,9% 26,4% 25,1% 24,5% 25,6% 24,0% 24,1%