18/12/2025
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[Especial 4G] Claro quer implantar 4G rapidamente para cumprir metas

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O presidente da Claro, Carlos Zenteno, afirmou que companhia pretende implantar a tecnologia de 4G rapidamente para atender as metas estipuladas pela Anatel para instalação nas cidades da Copa das Confederações – Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Fortaleza – até abril de 2013. “Já estamos fazendo testes com diferentes fornecedores para escolhermos o melhor para cada área do País. Podemos até trazer fornecedores novos para o Brasil”, completou
Zenteno afirmou que a Claro já oferece a banda larga móvel mais rápida do País por meio da tecnologia 3G+ e por isso optou por comprar um lote de maior capacidade (20+20 megahertz) para poder oferecer velocidades – em condições ideais – de até 100 megabits por segundo (Mbps). Segundo ele, as faixas menores (de 10+10 megahertz) permitem velocidades de no máximo 40 Mbps.
“A velocidade real também vai ser muito maior. O cliente poderá se conectar com um tablet 4G que ainda será lançado no mercado nacional, e o download de um filme será muito mais rápido. Será uma mudança muito grande”, avaliou Zenteno.
O executivo não deu previsão para o preço do serviço, mas considerou que os dispositivos – smartphones e tablets – compatíveis com a nova tecnologia serão mais caros e provavelmente acessíveis apenas às classes A e B em um primeiro momento. “Já os modems serão mais acessíveis a todas as camadas da população”, completou.
De acordo com ele, 80% da rede da Claro no País já é IP graças aos investimentos nas redes de fibras ópticas da companhia. “Fomos a única operadora que sempre esteve confiante de que o processo (de leilão do 4G) iria dar certo. A Claro sempre apostou em um Brasil tecnológico e moderno para os grandes eventos internacionais dos próximos anos”, afirmou Zenteno.
O lote adquirido pela Claro por R$ 844,519 milhões – com ágio de 34,01% – também traz a obrigatoriedade de implantar a faixa de 450 megahertz (MHz) para internet móvel rural nos Estados da região Norte, Bahia, Maranhão, além das cidades do Estado de São Paulo com DDD 11 e 12.
Para Zenteno, a companhia terá que encarar o desafio de desenvolver a tecnologia na Amazônia e nas demais áreas obrigatórias, mas o executivo lembrou que a Anatel permitirá à companhia atender essas metas de universalização utilizando outras faixas do espectro nas quais a Claro já atua.


[Especial 4G] Claro, Vivo, TIM e Oi vencem leilão para explorar banda larga 4G

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Claro, Vivo, TIM e Oi foram os vencedores do leilão realizado nesta terça-feira(12) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), para o direito de exploração da tecnologia de telefonia móvel de quarta geração(4G) no Brasil.

Os dois primeiros lotes foram vencidos pela Claro e Vivo. A Claro levou o primeiro lote por R$ 844,518 milhões, ágio de 34% sobre o valor mínimo exigido; o grupo Vivo arrematou o segundo lote por R$ 1,05 bilhão, ágio de 66,6% sobre o valor mínimo exigido, de R$ 630,191 milhões.

TIM e Oi venceram os dois últimos lotes. Com lance de R$ 340 milhões, ágio de 7,9%, a TIM arrematou o terceiro lote, chamado V1; a Oi levou o quarto lote, chamado V2, com oferta de R$ 339,851 milhões, ágio de 5% sobre o valor mínimo exigido.

A Claro irá explorar uma área mista que inclui a grande São Paulo, a Bahia e os estados do Acre, Amazonas, Amapá, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, na região Amazônica.

O lote vencido pela Vivo inclui o direito de exploração do serviço em Alagoas, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e o interior de São Paulo.

A TIM que venceu o terceiro lote com ágio bem inferior aos anteriores, recebe o direito de explorar o serviço no Espírito Santo, Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

Já a Oi irá explorar o serviço de telefonia móvel 4G em Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e no Distrito Federal.

Velocidade da internet móvel até 10 vezes maior mas preços devem começar altos 

A tecnologia 4G no Brasil promete internet móvel com velocidade até dez vezes maior que a oferecida atualmente com a tecnologia 3G. Mas, de acordo com especialistas, os aparelhos e o serviço devem começar caros no Brasil.

Como ocorre com toda nova tecnologia, o preço dos aparelhos (modems e smartphones) deverá começar alto, com tendência a baixar depois de três a quatro anos, na avaliação do presidente da Consultoria Teleco, Eduardo Tude. Ele lembra que os aparelhos ainda custam caro em todo o mundo, porque são fabricados em pequena escala.

Segundo a Teleco, há cerca de 20 milhões de acessos 4G no mundo, sendo que dois terços estão nos Estados Unidos. No Brasil, existem atualmente 54,3 milhões de acessos 3G (banda larga móvel) ativos, segundo a Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil). Desses, 45,7 milhões são celulares e 8,6 milhões são modems.

Tude também prevê que, inicialmente, os usuários que vão migrar para a tecnologia 4G serão os chamados heavy users, ou seja, aqueles que utilizam muita capacidade de tráfego e que acabam pagando mais pelo serviço. 

Na avaliação do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), o 4G deverá ficar restrito às classes altas no Brasil, pelo menos nos primeiros anos de implantação do serviço. “A oferta ainda deve ficar muito longe da maior parte dos consumidores, porque tende a ser bem caro, levando em conta os patamares do serviço 3G”, diz a advogada do Idec Veridiana Alimonti.

Ela também cobra que a qualidade do serviço não seja deixada de lado. “Não basta alardear que teremos o 4G na Copa, mas é preciso pensar que quarta geração é essa, para que não seja uma quarta geração de problemas”.

Recentemente, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, admitiu que os preços dos serviços de tecnologia 4G deverão ser mais altos do que os das tecnologias oferecidas atualmente, mas garantiu que não será nada exorbitante. “Não pode ser muito diferente do que é hoje, senão as pessoas não vão mudar para a nova tecnologia. Se for um preço exorbitante, as pessoas vão preferir ficar. O que eu tenho lido é que o 4G vai ser um pouco mais caro e, consequentemente, vai baixar o 3G. A tendência é que quem tem poder aquisitivo vai querer migrar imediatamente para o 4G”, destacou o ministro.


[Especial 4G] Oi compra duas faixas regionais complementares de 4G

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Na segunda rodada de leilão de faixas regionais do 4G a Oi, que já havia adquirido na manhã desta quarta-feira uma faixa nacional 2,5 gigahertz (GHz) de menor capacidade, adquiriu dois lotes complementares em municípios com DDD 88 no Ceará e com DDD 95 em Roraima. A operadora irá desembolsar R$ 2,005 milhões por essas duas faixas, adquiridas sem ágio.

Dos 66 lotes dessa rodada, 13 tratavam de faixas disponíveis e apenas a Oi apresentou propostas para as duas frequências que a companhia adquiriu. Sky, Sunrise e Tim, que também podiam participar da rodada, não apresentaram ofertas.

A Claro e a Vivo não puderam participar dessa rodada de lotes regionais por terem comprado pela manhã os dois lotes nacionais do 4G com maior capacidade. No entanto, as companhias poderão disputar em uma fase posterior do leilão, caso desejem, os 11 lotes dessa rodada que não tiveram propostas.

[Especial 4G] Quarta geração da telefonia celular vai atrair consumidores mais ricos

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Para o presidente da Vivo, Carlos Valente, os primeiros clientes da 4G serão, além dos usuários com maior poder aquisitivo, clientes com perfil inovador

A quarta geração (4G) da telefonia celular vai permitir acesso à internet em velocidade até dez vezes mais rápida que a oferecida atualmente pelas operadoras. Mas os serviços só devem ser contratados, inicialmente, por usuários de maior poder aquisitivo. Só depois os serviços serão popularizados. Essa é a avaliação dos principais executivos das operadoras de telefonia Vivo e Claro, vencedoras dos primeiros lotes das faixas de frequência que vão suportar a nova tecnologia, leiloados nesta terça-feira (12) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Para o presidente da Vivo, Carlos Valente, os primeiros clientes da 4G serão, além dos usuários com maior poder aquisitivo, clientes com perfil “inovador”. “A partir do momento que ampliar a cobertura, muitos outros segmentos vão fazer uso dessa rede”.
Depois do leilão, em que a Vivo arrematou um dos lotes por R$ 1,05 bilhão (ágio 66% sobre o preço mínimo estabelecido em edital), Valente demonstrou preocupação com a necessidade de instalação de mais antenas para a oferta do serviço. Segundo ele, será preciso dobrar o número de antenas da operadora nos próximos anos. A Vivo tem, atualmente, 13 mil antenas em todo o país. Para Valente, é preciso agilizar o licenciamento e revisar as atuais legislações sobre instalação de antenas.
O presidente da Claro, Carlos Zentena, acredita que o serviço, mais caro que o da atual terceira geração (3G), deve ser adquirido, inicialmente, por usuários das classes A e B, especialmente para melhorar a conexão à internet por meio de telefones celulares com funções de computador, os smartphones. Em relação aos modems de acesso à internet, ele estima que os preços não deverão ser muito diferentes dos atuais. “Os modems vão permitir a todos os clientes de todas as classes sociais ter uma internet mais rápida”.
Em relação ao preço dos aparelhos (smartphones e modems) compativeis com a 4G, Zentena avalia que vai depender da variedade que será oferecida no Brasil. “Estamos avaliando o porfólio [de produtos] que vamos trazer para o país”. A Claro venceu o segundo lote nacional oferecido pela Anatel, com oferta de R$ 844,5 milhões, ágio de 34% sobre o valor mínimo.
Como não houve interesse na aquisição da faixa de 450 mega-hertz (MHz), destinada à telefonia móvel para as áreas rurais, as vencedoras das faixas para a 4G também deverão prestar esse serviço.

[Especial 4G] Claro e Vivo levam melhores lotes do leilão 4G

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A Anatel encerrou, no começo dessa tarde, a primeira etapa do leilão 4G – que ofertou os quatro lotes mais importantes da nova rede de celular.

As operadoras Claro e a Vivo conseguiram ficar com os dois melhores lotes que estavam sendo leiloados. Os dois contam com frequências que exigem menos antenas para se obter uma grande cobertura de sinal.

Pelas dois melhores lotes do 4G, o governo estava cobrando cerca de 631 milhões de reais cada um. Contudo, conseguiu mais dinheiro. A Claro, por exemplo, pagou 844 milhões por um deles. Já a Vivo gastou um pouco mais: 1 bilhão de reais.

Os outros dois lotes foram comprados pela Tim e pela Oi. As operadoras pagaram, respectivamente, 340 milhões e 330 milhões de reais. Por cada um desses lotes, o governo cobrava 315 milhões – ou seja, conseguiu de novo um valor mais alto pelas licenças.

As operadoras vencedoras poderão oferecer o serviço de 4G por todo o território nacional a partir de agora. Contudo, a tecnologia só deverá ser ofertada em abril de 2013, na Copa das Confederações.

Zona Rural

As quatro operadoras não fizeram propostas pelas frequências (de 450 MHz) para atender a zona rural. Com isso, a Anatel obrigou as operadoras ganhadoras dos lotes principais a levar o serviço de voz e dados para o campo.

A Oi, por exemplo, deverá instalar antenas nas zonas rurais do Centro-Oeste do país e do estado do Rio Grande do Sul. Já a Tim deverá levar antenas para o campo de 4 estados: Espírito Santo, Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

A Vivo, por sua vez, deverá cobrir as zonas rurais de São Paulo, Minas Gerais, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe e Alagoas. Já a Claro será responsável pela região Norte, Maranhão e Grande São Paulo. 

[Especial 4G] Demora

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Engana-se quem acha que, pouco tempo depois do leilão, poderá contratar os serviços junto à sua operadora e começar a usufruir da alta velocidade. Dependendo da cidade, essa oferta pode demorar muito. O cronograma imposto pelo Palácio do Planalto no edital estabelece apenas que as companhias que vencerem o leilão terão de implementar os serviços primeiramente nas seis cidades-sede da Copa das Confederações, que acontecerá entre 15 a 30 de junho de 2013. São elas Brasília, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e Belo Horizonte. Para essas localidades, o prazo é abril do ano que vem. Em seguida, as cidades que abrigarão os jogos da Copa do Mundo, assim como as que darão apoio ao campeonato (subsedes), terão os serviços 4G. O limite para estar com a rede pronta é dezembro do próximo ano.

A expectativa é que em dezembro de 2017 todos os municípios com mais de 30 mil habitantes já contem com a quarta geração de telefonia móvel. No fim de 2019, até mesmo os municípios com menos moradores terão 100% de cobertura, conforme o prometido pelo edital da Anatel. Veja o cronograma abaixo:

[Especial 4G] Venda dos principais lotes do 4G soma R$2,56 bi

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A venda dos quatro principais lotes voltados para telefonia móvel de quarta geração (4G) levantou 2,56 bilhões de reais nesta terça-feira no leilão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). As operadoras Claro, Oi, TIM e Vivo foram as vencedoras desses lotes de cobertura nacional em 4G.

A maior disputa, entre Vivo e Oi, deu-se pelo lote 3, arrematado pela primeira por 1,050 bilhão de reais, com ágio de 66,6 por cento ante o preço mínimo proposto pela Anatel. Todos os quatro lotes envolvem cobertura nacional em 4G, divididos em subfaixas de 2,5 GHz, e também incluem serviço móvel em áreas rurais na frequência de 450 MHz.

O interesse maior pelo lote 3 justifica-se pelo fato de englobar a subfaixa nacional “X”, a última na disputa com largura de banda de 20 MHz, maior do que as demais e, portanto, com maior capacidade operacional. O segundo maior ágio, de 34 por cento, foi pago pela Claro para levar, por 844,52 milhões de reais, o lote 2.

A TIM pagou 340 milhões de reais (ágio de 7,9 por cento) para levar o lote 4 e a Oi desembolsou 330,85 milhões de reais, com ágio de 5 por cento, para ficar com o lote 5. O lote 1 de frequências para telefonia rural não recebeu propostas.

Após a venda dos lotes nacionais, o leilão da Anatel foi suspenso para o almoço e retornará nesta terça-feira por volta das 14h45, com a oferta do lote 75, que compreende frequências complementares em serviços regionais. Os lotes regionais de 10 a 74 não serão mais leiloados agora, porque a disputa por eles dependia de renúncias de faixas de frequências já utilizadas, o que não ocorreu.

Os serviços de banda larga de quarta geração já deverão estar funcionando nas cidades-sede da Copa do Mundo de 2014, segundo os termos do edital.

[Especial 4G] Falta de Aparelhos

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Eduardo Tude ressalta que não adianta as operadoras correrem para montar a infraestrutura no prazo se as fabricantes de celulares não disponibilizarem aparelhos aptos à frequência do 4G. Até agora nenhum modelo com a nova tecnologia foi homologado pela Anatel – este é o primeiro passo para a fabricante decidir se comercializará ou não o produto no Brasil. Mesmo no exterior, onde o serviço já está disponível em alguns países, como Estados Unidos e Japão, a oferta não é ampla.

Contatada, a Nokia e a Samsung disseram que irão lançar aparelhos com tecnologia LTE está em seus planos para o Brasil, mas que “isso vai depender do ritmo de implantação das redes 4G por parte das operadoras”. A Motorola afirma, em comunicado, que não comenta lançamentos futuros. A LG não comentou sobre o caso.

[Especial 4G] TIM fica com o 3º lote do 4G por R$ 340 mi, ágio de 7,9%

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A TIM venceu a disputa pelo terceiro lote de 4G leiloado nesta terça-feira pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), ao oferecer R$ 340 milhões, com ágio de 7,9%. O preço é inferior aos dois primeiros porque este lote tem menor capacidade.

A Oi desistiu do lote após apresentar lance mínimo de R$ 315,096 milhões. Por já terem vencido a disputa pelo primeiro e segundo lotes, Claro e Vivo não participaram da disputa desta faixa.

Este lote oferece uma faixa nacional de 2,5 gigahertz (GHz) para 4G e a faixa de 450 megahertz (MHz), voltada para a internet móvel rural. No caso da internet móvel rural, o serviço deverá ser obrigatoriamente oferecido para o Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

[Especial 4G] Caro no Ínicio

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De uma coisa podemos estar certos “Assim como o 3G, a popularização do 4G deve demorar em torno de três anos para acontecer no país. Só depois disso, os preços dos planos e dos aparelhos que transmitem dados via 4G estarão mais acessíveis”, diz Tude. Ele explica que, num primeiro momento, contratarão os serviços os chamados heavy users, isto é, aqueles que usam muito a banda larga para trabalhar, baixar conteúdo ou jogar videogame. “Ele vai ser um serviço caro para a maioria da população nesta primeira fase”, aposta o consultor.