15/12/2025
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Mercado de banda larga é desafio da nova gestão da Oi

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Manter a posição de liderança no mercado de banda larga no Brasil será o principal desafio da Oi depois da mudança anunciada na gestão, na avaliação de especialistas do setor. O processo, no entanto, não deverá, pelo menos a princípio, mexer na estratégia das operadoras concorrentes no Brasil. Mexidas significativas, que poderiam acirrar uma guerra, por exemplo, no mercado de telefonia móvel, já não acontecem com a mesma velocidade de anos atrás, afirma o presidente da consultoria Teleco, Eduardo Tude.

“Do ponto de vista do mercado brasileiro, nada muda e cada empresa concorrente da Oi manterá suas estratégias. A própria vinda de Zeinal Bava para a presidência da Oi já é parte de uma estratégia da companhia e certamente esperada pelos concorrentes”, diz ele.

Tude acrescenta que o crescimento em banda larga será fundamental para que a empresa possa se destacar no país. Hoje, a companhia tem 31% desse mercado no Brasil. Mas a parceria Net|Embratel já encostou e, pode-se dizer, estabeleceu quase que um “empate técnico” com a Oi, chegando a quase 30% do mercado, segundo o próprio Eduardo Tude.

“A liderança está sendo ameaçada e esse será o maior trabalho da operadora por aqui. O caminho é se descolar de sua principal concorrente e manter o crescimento da receita. A Oi teve um crescimento de 15,8% no mercado de banda larga no Brasil, comparando o primeiro trimestre de 2012 com o mesmo período de 2013. Os serviços de banda larga, por exemplo, compensam a queda na receita de voz em telefonia fixa, que, tomando por base o mesmo período, despencou 8,6%. E isso é uma tendência mundial”, assinala.

Para o analista Pedro Galdi, da SLW Corretora, a oferta de banda larga ainda é muito fraca no Brasil e seria importante que investimentos fossem realizados.

“O reviver da Telebrás era para isso, mas desde Fernando Henrique Cardoso esses recursos não são liberados pelo governo. O investimento neste segmento seria interessante, mas entendo que existem tantas prioridades de capital que não haveria recursos para tocar todos os projetos”, diz.

No caso específico da Oi, ele afirma que a necessidade de novos recursos para ampliar a receita em banda larga é mais do que necessário. Mas esbarra em entraves que a companhia já vive e precisa resolver, entre eles a questão do endividamento – hoje em R$ 25 bilhões -, o fato de a empresa já ter uma pesada programação de investimentos e ainda a política de de distribuição de dividendos que precisa ser revista pelos novos gestores.

A Oi tem planos de investir cerca de R$ 3 bilhões no período de 2013 a 2016 para a expansão e a modernização de sua rede de dados e comunicação.

Se na banda larga as possibilidades de crescer e até mesmo se descolar da principal concorrente pode ser uma realidade, o mesmo não acontece na telefonia móvel. A ascensão da companhia, hoje na quarta posição no mercado brasileiro, não será uma tarefa fácil, afirma Eduardo Tude, da Teleco.

Segundo ele, a própria Oi já sinalizou que vai crescer no mercado de telefonia móvel pós-pago, seguindo os passos da Portugal Telecom, que tem expertise nesse segmento. E isso já estaria acontecendo, afirma o especialista. No entanto, a dificuldade para crescer mais e tirar mercado do concorrente está no próprio tamanho desse mercado, afirma ele.

“Não há mais facilidade para crescer no mercado de telefonia móvel. A Oi tem hoje 50 milhões de celulares, contra 66 milhões da terceira colocada, que é a Claro. Ganhar 16 milhões de clientes hoje é tarefa muito difícil no Brasil. E isso acontece porque as operadoras já definiram como meta a receita e a melhoria da rentabilidade”, destaca o presidente da Teleco.

MP e Vivo juntos mais uma vez no combate à corrupção

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União no combate à corrupção. Esse foi o objetivo do convênio firmado entre o Ministério Público Estadual de Alagoas e a companhia Vivo na campanha “O que você tem a ver com a corrupção?”, uma iniciativa de um promotor de Justiça de Minas Gerais que ganhou o Brasil inteiro. Ontem (13), 200 mil clientes da operadora de telefonia móvel receberam um torpedo falando da importância de se combater esse crime.

O termo de parceria foi assinado pelo procurador-geral de Justiça, Sérgio Rocha Cavancanti Jucá, pelo coordenador em Alagoas da campanha “O que você tem a ver com a corrupção?”, promotor de Justiça José Carlos Silva Castro, e a operadora Vivo, representada por Marcos Antônio Cordeiro de Almeida, diretor de Relações Institucionais e por Ícaro Libertador da Silva, gerente de Território de Alagoas.

“A corrupção é o grande mal do terceiro milênio e precisa da união entre as instituições públicas, a iniciativa privada e a sociedade civil organizada para combatê-la. É um crime de gravidade fenomenal e é claro que o Ministério Público, guardião da lei, precisa de apoio para conseguir acabar com essa praga. Se a gente percebe que há empresas que se irmanam conosco nessa luta, temos que agradecer tal sensibilização”, declarou o procurador-geral Sérgio Jucá.

“Combater a corrupção passa um processo de mudanças cultural e de mentalidade. Então, se a ideia é essa, toda parceria é importante. A comunicação através de SMS é eficaz e nosso desejo é que todas as pessoas percebam que, esse tipo de crime pode acontecer em qualquer lugar e envolvendo qualquer pessoa e não somente no cenário político”, alertou o coordenador da campanha no Estado, José Carlos Castro.

Em Alagoas, a campanha, através da parceria com a Vivo, funcionou através do envio de 200.000 SMS aos clientes da empresa, no DDD 82, de forma aleatória, uma única vez, ontem, com a seguinte mensagem: “Dica Vivo: combater a corrupção depende de todos. Uma ação do Ministério Público Brasileiro – CNPG. Saiba mais em www.oquevocetemavercomacorrupcao.com”.

No Nordeste, antes de chegar a Alagoas, a campanha já aconteceu nos estados de Pernambuco, Ceará, Piauí e Paraíba. “Esse torpedo já chegou a cerca de 1,5 milhão de clientes e, até o final do ano passado, queremos atingir outro grande número de pessoas. O SMS é um meio de comunicação 100% consumido, ou seja, toda pessoa que o recebe, lê. Então, temos a certeza que a mensagem será absorvida. Pode ser que alguém, tão logo a receba, não tenha interesse em acessar o site, entretanto, quando tiver com mais disponibilidade de tempo, deverá fazê-lo e se engajar na luta”, comentou Marcos Antônio Cordeiro de Almeida, diretor de Relações Institucionais da Vivo.

“Queremos parabenizar o Ministério Público brasileiro por essa iniciativa e dizer que a Vivo quer continuar sendo parceira dessa instituição tão respeitada. Temos um foco social muito forte e queremos continuar trabalhando nesse sentindo”, disse Ícaro Libertador da Silva, gerente de Território de Alagoas.

Vivo produz comercial com Anderson Silva e Pelé

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A Vivo estreou uma propaganda que homenageia todos os brasileiros que já quiseram fazer parte da Seleção. A ação faz parte da campanha Eu Vivo Esporte e traz o lutador Anderson Silva sonhando com uma carreira no futebol. Até os 18 anos, o lutador sonhava em ser jogador e chegou a fazer parte de uma peneira.
O filme mostra como seria o Spider em campo, agindo como se estivesse em uma luta. Em seguida, Pelé “acorda” Anderson com um tapa e torce por ele durante um campeonato de MMA. 

O comercial tem como objetivo anunciar uma promoção da operadora que dará viagens para assistir a jogos da seleção brasileira e a a luta de Anderson Silva, em julho.


Você pode assistir agora no #Minha Operadora:

   

Operadora condenada por disponibilizar ringtones sem atribuição de autoria

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A 6ª Câmara Cível do TJRS determinou que a operadora Claro indenize autor de músicas utilizadas como ringtones, fazendo adaptação na melodia. A ausência de autorização para o fracionamento da obra e alteração da melodia foi determinante para a maioria dos Desembargadores reconhecerem o dano moral ao autor.

Robson Cardoso Barenho argumentou que sua obra musical “Braço, paixão e fé”, estava disponibilizada no endereço eletrônico da Telet S/A (da marca Claro), para fins de download de celular e utilizada como ringtones. Segundo ele, a música foi fracionada e descaracterizada, bem como omitido o autor da obra, ofendendo sua integridade.

A ré Claro, por sua vez, denunciou à lide SUPPORTCOMM S/A, alegando que as alterações efetivadas na melodia foram autorizadas pelo autor, além de o fracionamento ter sido necessário para finalidade contratada (ringtone), sendo preservados os créditos dele no site.

Na 10ª Vara Cível, 2º Juizado da Capital, o Juiz Luiz Augusto Guimarães de Souza julgou parcialmente procedente o pedido do autor. Fixou o montante a ser pago em R$ 5 mil por ofensa à paternidade da obra, por não ter sido observada integralmente a autoria quando da divulgação.

O autor apelou ao Tribunal de Justiça, pleiteando também o reconhecimento do indevido fracionamento da música e alteração da melodia, com revisão do valor da indenização.

Relatou a apelação o Desembargador Luís Augusto Coelho Braga. Segundo o julgador, ocorreu modificação da obra musical, pelo fracionamento e alteração da melodia, hipóteses não contempladas no contrato de cessão dos direitos autorais. Feriu-se o direito extrapatrimonial de reprodução integral da música, analisou, pois não divulgada por completo a autoria da obra discutida.

O relator ainda ressaltou: “…o autor é o único que pode alterar o conteúdo de sua criação, independentemente do momento de utilização, tornando possível que se oponha a qualquer modificação, assim como à prática de atos que, de qualquer forma possam prejudicá-la ou ainda atingi-lo, como autor, em sua reputação ou honra”.

Apontou, ainda, que a simples modificação da obra ofende o direito moral do autor e ultraja a integridade daquele, independentemente da geração de prejuízo ou benefício à criação. Isto é, ainda que a modificação não deprecie a obra ou até mesmo lhe favoreça, o autor tem o direito moral de manter a inteireza de sua obra.

Com essa fundamentação, ondenou a Claro ao pagamento de R$ 25 mil por danos morais, além das custas processuais e honorários advocatícios.

Já o Desembargador Antônio Corrêa Palmeiro da Fontoura, entendendo que o autor firmou Contrato de Direitos Autorais transferindo à Pialo Gravadora & Editora Musical sem limitações e com exclusividade (…) o direito exclusivo de utilização em todas as suas modalidades da(s) obra(s) de sua autoria intitulada(s): BRAÇO, PAIXÃO E FÉ, sem restrição ao uso da obra. A gravadora Pialo, por sua vez, autorizou a distribuição de conteúdo para telefonia móvel da música de autoria do requerente.

Dessa forma, foi provida a apelação do autor, por dois votos a um.

TIM faz merchandising em clipe da Paula Fernandes

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A TIM insere o TimMusic pela primeira vez em um videoclipe musical. Em parceria com a Universal Music, a operadora cria uma ação de product placement no clipe “Se o coração viajar” da cantora Paula Fernandes.
O filme une desenho animado e realidade, mostrando uma menina que acessa o aplicativo no celular enquanto lê um conto de fadas estrelado pela cantora, que também utiliza a plataforma de músicas durante o clipe.

Assista o vídeo:

   

Telebras fornecerá serviços de CDN para provedores em 2014

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O presidente da Telebras, Caio Bonilha, reiterou durante o 5º encontro nacional de provedores de Internet da Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint) que a estatal fornecerá serviços de CDN (Content Delivery Network) em parceria com provedores de conteúdo para provedores de acesso até o ano que vem. Segundo Bonilha, isso é reflexo da convergência de ofertas de triple play no mercado, que estaria pondo em desvantagem as empresas menores. “Além da banda larga, os usuários também querem conteúdo e outros serviços, e a própria lei do Serviço de Acesso Condicionado (SeAC) já é uma facilitadora para os provedores”, explica. “A Telebras não está alheia a esse processo, estamos estudando com outras empresas para entrar na cadeia de CDN e, em breve, vamos ver como dar condições a vocês (provedores de acesso) a ter outros produtos para os clientes, para competirem de forma mais isonômica.”

Bonilha diz que o serviço de CDN “seguramente será disponibilizado em 2014” com um investimento inicial “relativamente pequeno”. A arquitetura dessa rede, diz, vai depender do modelo de negócios escolhido. “Temos demanda e temos provedores”, garantiu ele. “Já completamos nossa rede, então não faz sentido a gente não ajudar”. Ou seja, o transporte de conteúdo será feito pela companhia, que deverá cobrar “preços competitivos” para que os provedores possam fazer pacotes triple play.

Ele ressalta que a Telebras está atualmente focada no fornecimento de infraestrutura para a Copa das Confederações, mas que, passado o evento, a empresa terminará de elaborar o plano. Ela vai disputar mercado com companhias como Level 3, que começou a prestar serviços de rede de entrega de conteúdo no ano passado, e Akamai. Em parceria com a Cisco, a TIM também deverá ser uma concorrente com um projeto de CDN, previsto para ser concluído no primeiro semestre de 2014.

A entrada no mercado de CDN visa a promover maior poder de competição a uma gama de mais de cem provedores que utilizam a infraestrutura da Telebras no País. Segundo Caio Bonilha, a empresa tem potencial para atender a mais de 1,5 mil municípios com a rede de 25 mil km de backbone, finalizado em maio. “Já chegamos a localidades remotas como Porto Velho, Pará, Amapá e todo o Nordeste”, afirmou. Com o projeto do satélite geoestacionário brasileiro, as demais localidades onde a rede física não terá condições de atender estarão cobertas.


A Telebras ainda está trabalhando com a prefeitura de Fortaleza para a construção de um data center para a rede, que deverá ser concluído entre o final de 2014 e começo de 2015, após licitação. “Estamos com o edital pronto, só paramos para a troca de governo”, diz Bonilha, citando a troca de prefeitura na capital cearense. “Agora estamos ratificando”.

Com orçamento de cerca de R$ 500 milhões, a empresa deverá fazer pela primeira vez uma conferência para analistas. Mas Caio Bonilha avisa que, apesar do histórico, a estatal apenas acabou de concluir seu backbone, onde estavam concentrados seus esforços. “Somos uma startup, de papel temos três anos. Então, às vezes, os resultados não são tão bons”, avisa.

Anatel pede à Oi plano para migração de clientes analógicos

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A Anatel determinou à Oi a apresentação em 90 dias de um plano para a migração de clientes de telefonia fixa de regiões rurais em áreas de atuação da empresa da tecnologia analógica para digital.
Segundo despacho da agência publicado no Diário Oficial da União, o plano envolve clientes do “Ruralcel”, serviço de telefonia fixa prestado sobre redes de operadoras de telefonia celular.

O plano deve prever a migração de todos os clientes que usam telefones que operam com a antiga tecnologia analógica AMPS para sistemas atualizados digitais. A previsão de migração do plano a ser enviado pela operadora deve ser de no máximo 33 meses contados a partir da publicação do despacho da Anatel.

Resoluções anteriores da Anatel determinavam a suspensão das transmissões analógicas até fevereiro do ano passado, mas houve pedido da Oi para manutenção do sistema diante do custo de instalação de tecnologias mais atualizadas em regiões afastadas no país.

Caso o prazo de 33 meses seja descumprido, a Anatel afirma que a Oi estará sujeita a “medidas coercitivas, e cíveis, de caráter obrigacional e indenizatório aos assinantes STFC Ruralcel que utilizem terminais na tecnologia analógica”.

A Anatel ainda decidiu pela aplicação de multas e agravamentos de penalidades anteriores no valor de cerca de 37,4 milhões de reais contra empresas do grupo Oi, segundo uma série de despachos publicados no diário oficial.


Entenda melhor


Cautelar da Anatel determina que as operadoras móveis Vivo e TIM mantenham as redes que dão suporte a oferta de telefonia fixa em áreas fora da tarifa básica em sistema analógico (mais conhecido como Ruralcel) por mais 33 meses, prazo estipulado para que as operadoras migrem os mais de 3,4 mil assinantes identificados do serviço para sistemas com tecnologias digitais. Para isso, a Oi, responsável pela prestação do serviço, deve apresentar, em 90 dias a contar a partir de hoje, um Plano de Garantia da Continuidade da Prestação do STFC nas Áreas Rurais.

No mesmo documento, a Anatel estabelece os custos da manutenção das redes, que a Oi deve repassar integralmente para a TIM e a Vivo, tendo em vista que não houve acordo sobre os valores. Serão repassados mensalmente R$ 644.062,42 na Região I do PGO, e de R$ 431.470,77 na Região II do PGO para a TIM e R$ 450.673,34 para a Vivo. E determina que esses valores sejam ajustados, de forma proporcional, à medida que se reduza o número de estações radiobase (ERB) da rede SMP analógica (AMPS) em operação, juntamente com os terminais Ruralcel a elas vinculados, até a sua completa desativação.
A cautelar determina ainda que a Oi, a Vivo e a TIM, no âmbito das obrigações assumidas em atendimento ao edital de licitação da faixa de 450 MHz, priorizem, nas suas respectivas áreas de autorização e dentro das respectivas etapas do cronograma estabelecido, a ativação de serviços nas áreas rurais dos municípios em que existem assinantes do STFC Ruralcel atendidos em tecnologia AMPS.

A cautelar publicada hoje revoga em parte ao despacho publicado em fevereiro do ano passado, manteve a rede de acesso móvel analógico (AMPS) em operação. De acordo com o relator do processo, conselheiro Rodrigo Zerbone, as prestadoras do SMP que oferecem a infraestrutura de suporte ao STFC Ruralcel da Oi, “devem envidar todos os esforços para que, em trabalho conjunto com a OI, realizar a migração da infraestrutura analógica (AMPS) para digital, de todos os assinantes Ruralcel que estejam em áreas de cobertura simultânea de ambas as tecnologias (analógica e digital)”.

Serviços da CTBC passam por problemas

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A rede da operadora CTBC (Algar Telecom) passou por diversas instabilidade durante o final da manhã desta quinta-feira (13).

A operadora enviou uma equipe de profissionais especializados por volta das 12h30, quando foi informada da falha na rede celular.

“A Algar Telecom informa que os serviços de telefonia móvel da empresa estão funcionando normalmente. A empresa esclarece que houve uma instabilidade momentânea no final desta manhã. A Algar Telecom reitera seu compromisso em atender os seus clientes com dedicação, transparência e qualidade…”, comunicou a operadora através de seu twitter oficial agora à pouco.

Carlos Aragão substituirá João de Deus na Oi

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E continua a “dança das cadeiras” na direção da Oi. Porém, o processo de mudanças na diretoria da operadora não tem nenhuma relação com a chegada de Zeinal Bava à presidência da empresa, mas é uma consequência tardia da saída do ex-presidente Francisco Valim e de um processo de avaliação sobre as perspectivas e desafios da empresa, da complexa solução necessária para colocar a empresa de volta aos trilhos e, é claro, dos projetos pessoais de cada um. Pelo menos é isso que relatam os executivos e, agora, ex-executivos da empresa.

Até aqui, a mudança mais importante foi a saída de João de Deus Pinheiro de Macedo, executivo que comandava a área institucional, regulatória e estratégica da empresa e que, pelo tempo de casa e pelas funções que desempenhava, era quem tinha a memória da Oi na cabeça. Ele será substituído por Carlos Aragão, que desempenhava o papel de diretor de relações institucionais, responsável sobretudo pelo relacionamento da Oi no nível dos Estados em que atua. André Borges, diretor regulatório, sai e será substituído por Carlos Eduardo Monteiro, que cuidava da estratégia de implementação do 4G.

Sai também Pedro Ripper, diretor de inovação e planejamento, que ao contrário de rumores do mercado, não será presidente da Dish no Brasil nem irá para a TIM, mas sim se dedicará a negócios próprios. E sai também Julio Fonseca, diretor de gestão. No mercado, especula-se sobre outras mudanças, mas segundo fontes da companhia, isso seria algo natural com a chegada de um novo presidente e, eventualmente, um novo arranjo entre acionistas que venha a acontecer no processo de reestruturação pelo qual a Oi passará.

10 direitos que você tem ao usar a telefonia móvel

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Poucas pessoas sabem seus direitos como consumidores, especialmente quando se trata de serviços de telecomunicações. Para ajudar os brasileiros nesta tarefa, divulgamos os principais direitos dos usuários e obrigações da operadoras de telefonia móvel, instituídos pela Anatel. Confira abaixo o que esperar das empresas prestadoras de serviços e acompanhe nossa série de matérias que trará informações para usuários da telefonia fixa, banda larga e TV paga.
  1. Os planos de serviço somente podem ser ofertados aos usuários se houver garantias de imediata ativação do serviço e sua utilização.
  2. A entrega do documento de cobrança ao usuário deve ocorrer pelo menos cinco dias antes do seu vencimento. A hora que quiser, o usuário poderá pedir, sem ônus, outro documento de cobrança, que contenha exclusivamente valores correspondentes à prestação do serviço móvel pessoal.
  3. O usuário pode pedir que lhe seja enviado relatório detalhado com periodicidade igual ou superior a um mês. O cliente pode, ainda, solicitar relatório detalhado relativo aos 90 dias anteriores ao seu pedido. Neste segundo caso, a solicitação deverá ser atendida no prazo de 48 horas.
  4. A partir do recebimento da fatura, usuários pós-pagos têm 90 dias para contestar débitos indevidos. Na modalidade pré-paga este prazo é de 30 dias. A prestadora deve responder aos questionamentos previstos neste item no prazo de até 30 dias contados da contestação.
  5. O cliente tem direito ao desbloqueio gratuito de seu telefone a qualquer momento, sendo vedada a cobrança de qualquer valor pela realização desse serviço. O desbloqueio do aparelho não caracteriza quebra de fidelização, não sendo permitida, nesses casos, a cobrança de multa a título de rescisão contratual.
  6. O cancelamento deve ser efetivado sem ônus em até 24 horas da solicitação efetuada pelo usuário.
  7. Nos planos pré-pagos, a prestadora pode oferecer créditos com qualquer prazo de validade, desde que possibilite ao usuário a aquisição de créditos com prazo igual ou superior a 90 dias e 180 dias. Os créditos vencidos serão renovados a cada nova recarga. O usuário ainda deve ser comunicado quando seus créditos estiverem próximos de acabar. A prestadora também deve disponibilizar canal gratuito em tempo real para que o usuário verifique seu saldo e a validade de seus créditos.
  8. As mensagens de celular devem ser entregues em até um minuto ou reenviadas por 24 horas até serem recebidas e não podem ser cobradas, caso a entrega ocorra após esse prazo.
  9. A prestadora não pode recusar atendimento a pessoa inadimplente, que poderá contratar um plano alternativo indicado pela prestadora.
  10. A inclusão de usuário inadimplente em sistema de proteção ao crédito somente pode ser feita após a rescisão do contrato e desde que haja aviso, por escrito, pela prestadora com pelo menos 15 dias de antecedência. Durante a suspensão parcial da linha do usuário inadimplente ou sem créditos pré-pagos, ainda é possível efetuar chamadas a cobrar e para serviços de emergência, além de receber ligações pelo prazo de, no mínimo, 30 dias.
Agora que você já sabe seus direitos, corra atrás deles.