25/04/2024

De novo! Vrio adotará marca única e vai mudar nome da DGO para SKY+

Além da mudança, a empresa anuncia novidades para a plataforma, como aumento no número de telas simultâneas e nos canais lineares.

Em mais uma mudança de marca, a DGO, serviço de TV por assinatura via internet da Vrio (Grupo Werthein), que já foi DIRECTV GO, em 6 de dezembro vai iniciar uma nova transição de nome no Brasil e passará a se chamar SKY+. Segundo Gustavo Fonseca, CEO da SKY, o reposicionamento foi feito porque a marca anterior “não estava dando o degrau necessário para ir para o próximo passo”.

Com a transição, o objetivo da Vrio, divisão que controla a SKY no Brasil e a DIRECTV na América do Sul e no México, é concentrar esforços de marketing e publicidade em uma única marca. O serviço foi lançado no mercado brasileiro, em 2020, como DirecTV GO, e adotou o nome DGO no final do ano passado.

“A ideia era usar a memória residual da marca DirecTV e DirecTV GO, tecnológica e positiva, mas já não estava dando o degrau necessário para irmos para o próximo passo. A plataforma está estabelecida, funcionando bem tecnicamente. Vamos concentrar em distribuição e conectividade com Sky, Sky Fibra e Sky+”, explica Fonseca.

O executivo explicou que os nomes DIRECTV Go e DGO aproveitavam uma “memória residual da marca”. Ao unificar tudo na SKY, a operadora passa a utilizar a mesma marca para TV via satélite, TV via internet (IPTV) e banda larga por fibra óptica.

Outro novidade é que o SKY+, embora ainda em confirmação, é a entrada de canais adicionais e a possibilidade de exibição em até três telas simultâneas, na DGO eram permitidos apenas duas. A partir da data, a empresa promoverá campanhas para divulgar o SKY+ a partir do DGO, SKY e SKY Fibra.

A transição para a atual base de clientes acontecerá ao longo deste final de ano, que serão informados da mudança na próxima atualização do app. Entretanto, terá a opção de atualizar sem alterar a marca por um período, mas para os novos usuários, a mudança é imediata com redirecionamento do tráfego online para a landing page de Sky+.

Embora não revele o número de clientes da sua base, o CEO diz que o objetivo é dobrá-lo para 2024. “O nosso negócio se movimenta muito por evento ao vivo e temos também o catálogo. Os direitos se fragmentaram, o que é bom, porque somos agregadores. É uma dor dos clientes. 2024 é ano de Copa América, Olimpíada e a tendência é que os clubes brasileiros continuem muito fortes nas competições regionais”.

O executivo cita dados da Roku, que apontam um consumo per capita do DGO de 4 a 5 vezes maior que a média das plataformas de streaming de catálogo. Além disso, diz que 90% do consumo atual da DGO é em canais lineares e os demais 10% são de conteúdo VOD.

“Temos a vantagem que os assinantes entram todos os dias, têm bastante frequência por causa dos canais lineares. Acreditamos que esse mercado não acabou e não vai acabar”, afirma o CEO.

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