27/04/2024

Venda de smartphones sofre queda no 2T23 em todos os mercados

Relatório da consultoria Canalys aponta que durante os meses de abril, maio e junho foram vendidas 258,2 milhões de unidades celulares.

De acordo com um relatório divulgado pela consultoria Canalys, as remessas globais de smartphones durante os meses de abril, maio e junho totalizaram 258,2 milhões de unidades, o que representa uma queda de 10% em relação ao mesmo período do ano passado.

Este é o sexto trimestre consecutivo de crescimento de queda, mas segundo o relatório, a demanda global por smartphones está se recuperando lentamente graças às reduções de estoque em todo o setor e à crescente demanda do mercado regional. Além disso, ainda apontou a presença crescente da chinesa Transsion, que entrou no top 5 de marcas.

O declínio no mercado global de smartphones diminuiu mais uma vez, ajudado por uma redução de estoque em todo o setor e sinais de recuperação da demanda em certos mercados regionais”, comenta Amber Liu, analista da Canalys

A Samsung segue sendo líder em termos de vendas, vendendo 53,0 milhões de unidades no trimestre e uma participação de mercado de 21%. A Apple também manteve sua posição de vice-líder, com 43,0 milhões de unidades vendidas e uma participação de mercado de 17%. Em seguida vem a Xiaomi, com 33,2 milhões de unidades de remessas, a OPPO (25,2 milhões) e Transsion (22.7 milhões), que de todas, foi a única que registrou aumento

O relatório menciona que o Transsion Group engloba as marcas Tecno, Infinix e iTel, e se beneficia de oportunidades de recuperação no mercado africano e em outros mercados emergentes para os quais se expandiu recentemente, saltou para os cinco primeiros pela primeira vez.

Na perspectiva da Canalys, o segundo semestre de 2023 ainda será conturbado na indústria, com a previsão de um declínio moderado na demanda por smartphones, mas menor do que foi registrado até agora. A expectativa é que o mercado melhore a partir de 2024.

“Esperamos um ambiente de negócios mais saudável no segundo semestre, criando uma vibração mais positiva entre os participantes do setor. As empresas que conseguirem equilibrar o pico do mercado de curto prazo e as mudanças estruturais de longo prazo sairão fortes dessa rodada de baixa”, finaliza Liu.

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