A corrida disputada pelas duas companhias (Vivo e Claro) para ver quem lançava antes o serviço de telefonia móvel 4G em São Paulo não passa pelo setor técnico, só comercial. Para lançar o serviço 4G Max em São Paulo a Claro teve que negociar com a Vivo para evitar que a nova rede interferisse nos assinantes MMDS da empresa, que tem prazo até o final de junho para transferir estes assinantes para outra faixa.
E a Vivo, de acordo com fontes da Claro, mostrou-se cooperativa, embora pudesse estender as negociações até o final do prazo legal dado pela Anatel. “Fizemos a coordenação de engenharia, e quase todos os problemas foram resolvidos. Existem ainda algumas pendências e, para dar o tempo necessário à Vivo, a operação foi lançada sem ocupar todos os 40 MHz (20 + 20) adquiridos no leilão da 2,5G na faixa W, que cobre todo o Brasil”, explicou um técnico da operadora.