Dois meses depois de ter a venda de chips suspensa no Ceará pela Anatel, a TIM escolheu o Estado para a inauguração, neste mês, do seu 6º Centro de Distribuição de produtos da operadora no Brasil.
O equipamento, localizado na Av. Barão de Studart, já está em funcionamento e tem como objetivo reduzir em mais de 80% o tempo de atendimento às demandas por aparelhos e chips, que voltaram a ser comercializados já no início de agosto.
“Por enquanto, apenas os clientes corporativos estão sendo atendidos. Dentro de 30 a 40 dias, os clientes de consumo também poderão nos procurar”, explicou Jair Amado, gerente-executivo de vendas business da empresa. Até então, o Estado era atendido por um centro situado em Pernambuco.
De acordo com o gerente-executivo, anteriormente, a média de tempo para atender a um pedido de um cliente corporativo era de nove dias. A partir de agora, essa média deve cair para apenas três dias.
A escolha do Ceará para receber o equipamento se deve, segundo ele, à grande representatividade do Estado nos negócios da operadora. “Na área que nós chamamos de ´Nordeste 10´, que compreende também Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande Norte e Piauí, o Ceará tem uma participação significativa de 28% do mercado de business (lojas que vendem chips e aparelhos, e companhias que contratam planos empresariais)”, revelou Amado. O novo centro vai gerar 13 empregos.
A respeito do tão criticado sinal da operadora no Estado, o gerente-executivo disse que R$ 172 milhões serão investidos no Ceará, nos próximos três, a fim de atender a essa demanda que crescerá com a chegada desse novo Centro de Distribuição.
Segundo a assessoria de comunicação da TIM, além disso, o Estado também vai receber 300 quilômetros de fibra óptica até 2013, completando a rede metropolitana de Fortaleza e atendendo a oito cidades de interior, incluindo Sobral. Hoje, a operadora cobre 96% da população urbana do Ceará.
