18/04/2024

População revoltada com atos de vandalismo contra telefones públicos


Moradores de bairros de São Carlos (SP) reclamam que muitos telefones públicos não funcionam. O problema é resultado de vandalismo e falta de manutenção. A Telefônica|Vivo informou que já enviou equipes técnicas aos locais de danos para avaliar os aparelhos e tomar as providências. Nenhum prazo foi dado.

A dona de casa Maria de Lourdes da Silva, já desistiu de tentar usar o orelhão, que fica em frente a sua casa no bairro Cidade Aracy. Ela precisa do telefone público para falar com as irmãs que estão em Pernambuco, mas sem o serviço ela foi obrigada a comprar um telefone fixo. “A única saída que achei foi instalar em casa. Ai gasto por mês R$ 140 a R$ 150”, contou.

Outra moradora da rua, Maria Aparecida Camargo, disse que nem se lembra da última vez que o orelhão funcionou. “Já faz muito tempo que não funciona. Ele até toca mas quando vamos atender cai a ligação”, disse a dona de casa.

A cerca de 100 metros, outro aparelho na mesma rua está bem conservado, mas na hora de fazer a ligação ele não funciona. O dono de um mercado bem ao lado do telefone público afirma que não há manutenção no aparelho. No comércio ele vende cartão telefônico, mas sempre avisa aos clientes que o telefone não funciona, antes que a pessoa queira devolver o cartão.
No bairro vizinho, Antenor Garcia, os orelhões estão pichados e danificados por vândalos e ainda diminuem o espaço para os pedestres na calçada. Na região central, é difícil encontrar um telefone público e os poucos não dão sinal. No bairro Santa Felícia, o aparelho está mal conservado. Ele tem sinal, mas as teclas não funcionam.

O comerciante Emerson Segundo tem uma padaria próxima ao orelhão e conta que não vende mais cartão telefônico. “Quem comprava para usar o orelhão e ele não funcionava voltava e queria devolver, ficavam bravos com a gente. Uma situação desagradavel”, comentou.

A Telefônica|Vivo disse que qualquer reclamação sobre defeitos nos orelhões os moradores devem ligar para a central de atendimento pelo número 103.15.

A produção da reportagem foi realizada pela EPTV, afiliada à Rede Globo na região de São Carlos e Araraquara.

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