24/04/2024

A TIM definitivamente parece que não aprende a lição

TIM já foi proibida de vender novos planos de telefonia antes


Conforme já noticiado aqui no Portal #Minha Operadora, o ministro das comunicações Paulo Bernardo ameaçou proibir a TIM de vender novos planos de telefonia celular se ela não acelerar os investimentos para melhorar a rede em algumas regiões do país. A ameaça merece ser levada a sério pela TIM. É um tipo de punição capaz de abalar qualquer plano de crescimento. E o governo já aplicou essa restrição à TIM e a outras operadoras no passado.

No final de 2011, por exemplo, a justiça do Ceará interditou temporariamente as vendas da TIM no estado. A proibição foi resultado de uma ação judicial da Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Ceará. A TIM, na época, crescia bastante no país. A Comissão alegou que ela não havia investido na infraestrutura para poder atender aos novos assinantes, o que havia levado à degradação do serviço.

Em fevereiro deste ano, foi a vez da justiça de Pernambuco bloquear vendas da empresa, também temporariamente. Mas dessa vez a tele resolveu agir e a ação judicial que levou à interdição foi movida pela Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco e pela Associação em Defesa da Cidadania e do Consumidor. A TIM respondeu que acataria a determinação judicial e que havia investido 80 milhões de reais em 2011 em Pernambuco. Também disse que pretendia investir mais 250 milhões de reais no período de 2012 a 2014.

O próprio Paulo Bernardo fez críticas à TIM em junho do ano passado, depois que o serviço de internet da Intelig, controlada por ela, sofreu três apagões em menos de um mês. Nesta vez, Paulo Bernardo ameaça proibir as vendas da operadora em seis ou sete estados.

“Ou a TIM investe e melhora o serviço, ou vamos proibir a venda de novos planos”, disse ele num encontro com empresários em Brasília. A TIM respondeu numa nota em que diz que está à disposição da Anatel para prestar esclarecimentos. “A operadora está à disposição do órgão regulador para tratar de eventuais deficiências suscetíveis à rede de uma operadora móvel”, afirma o texto.

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