28/03/2024

Lucro da Vivo sobe mais uma vez e chega a R$ 4,6 bilhões

Operadora destaca investimentos e ampliação do 4G no celular e da fibra na ultra banda larga.

A Vivo (Telefônica Brasil) divulgou, nesta quarta-feira (21), o balanço financeiro do quarto e último trimestre de 2018. Os resultados são positivos: lucro líquido de R$ 1,5 bilhão, que representa 24,9% a mais do que o mesmo período no ano anterior. 

Quanto ao lucro da empresa em todo o ano de 2017, totalizou R$ 4,6 bilhões, crescimento de 12,8%.


Em relação ao 4º trimestre de 2016, a receita operacional líquida cresceu 1,5%, o que totalizou R$ 43,2 bilhões no ano. Já os custos operacionais recorrentes tiveram queda de 1,1%.
“Tivemos queda de custos recorrentes pelo oitavo trimestre consecutivo, em decorrência do foco em eficiência e digitalização que norteiam a atuação da companhia, e novamente registramos expansão no EBITDA e no resultado líquido”, afirmou o Chief Financial Officer da Telefônica Brasil, David Melcon.
O EBTIDA recorrente, no caso, chegou a R$ 3,9 bilhões no último trimestre, com crescimento anual de 7,3%. A margem EBITDA recorrente atingiu 35,8%. Melcon explicou que, quanto ao fluxo de caixa operacional, que é calculado pela diferença entre o EBITDA e o Capex, atingiu R$ 6,7 bilhões em 2017, um aumento de 46,3% no ano.

Investimentos: 4G e Fibra
Os investimentos da Vivo foram de R$ 8 bilhões em 2017. De acordo com a operadora, eles foram direcionados principalmente à ampliação do 4G, que chegou a 2.084 novas cidades no ano passado.
A operadora fechou dezembro com 2.600 municípios cobertos pelo 4G, ou seja, 84,5% da população brasileira.
Os recursos também foram investidos na fibra ótica, que chegou a mais 16 municípios do brasil. No total, são 87 cidades com a tecnologia FTTH (fiber-to-the-home). 
“Investimos o equivalente a 18,5% da receita operacional líquida no ano dentro da nossa estratégia de oferecer o melhor tráfego de dados, com altas velocidades tanto na rede móvel quanto na fixa”, destaca o presidente da companhia, Eduardo Navarro.

MÓVEL

A receita líquida móvel da Vivo cresceu 3,9% no 4º trimestre (comparativo anual) e, no ano, atingiu R$ 26,5 bilhões. Os resultados foram influenciados pela receita de dados e serviços digitais, hoje a principal alavanca de crescimento de receita da operadora, com crescimento de 25%.

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O pós-pago é o grande destaque, segundo a Vivo, com market share que fechou o ano em 41,8%. O crescimento em 2017 foi de 39,3% das adições líquidas do mercado.

Para a empresa, o novo portfólio dos planos Vivo Família, com funcionalidades como o Double Play, ajudaram no alcance dos números positivos.

O pré-pago teve redução de 5,5% na base, resultado que seria influenciado pela migração para planos controle e pela política de desconexão de clientes inativos, que acontece todos os anos com base nas regras da Anatel.

FIXO

No fixo, a receita líquida apresentou queda de 2,3%, o que, segundo a empresa, reflete no resultado do mercado, que está em queda no uso de voz fixa. Em 2017, foram 22,9 milhões de acessos.

BANDA LARGA

A banda larga da Vivo cresceu 22,7%, sendo que a receita em ultra banda larga representa 60,2% do total no setor nesse período. O que a Vivo promete, após a divulgação do balanço, é migrar clientes para velocidades mais altas e expandir a rede de fibra ótica para novas cidades.

A operadora terminou o ano com 7,4 milhões de clientes no segmento, um aumento de 1,9% na base. Desse total, 4,5 milhões de acessos são de fibra ótica.

TV POR ASSINATURA

O Vivo TV representou uma queda de 2,7% na receita da empresa e 7,3% em número de acessos.

Por outro lado, o IPTV apresentou crescimento de 64,6% na receita e 50,8% na base, com tecnologia expandida para 32 cidades em 2017.

“O foco é investir em produtos de valor com a finalidade de oferecer a melhor experiência ao cliente e otimizar a rentabilidade do negócio”, informou no balanço.

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