28/03/2024

Brasil e mais 7 países da América Latina têm redes avançadas de 4G

O chamado ‘LTE Advanced’, disponível no Brasil desde 2016, chegou em mais três países no ano passado.

Oito países da América Latina e do Caribe com idioma espanhol fecharam o ano de 2017 pelo menos com uma rede de LTE-Advanced, também chamada de LTE-A. Trata-se de uma evolução do 4G, que foi pensada para oferecer velocidades ainda mais rápidas.

A informação é da associação 5G Americas, que afirma que grande parte das redes da região foram apresentadas depois do 2º semestre de 2016, quando completaram os processos de alocação de bandas 700 MHz e 2,5 GHz.






Os países que anunciaram desenvolvimentos em LTE-A em 2017 foram República Dominicana, Equador e Uruguai, que complementaram os que já haviam sido feitos em 2014 em Porto Rico e em 2016 na Argentina, Brasil, Chile e Peru. 
Neste primeiro trimestre de 2018, a associação espera que as primeiras redes deste tipo sejam anunciadas na Costa Rica e no México.
No final de 2017, portanto, existiam 18 redes do LTE Advanced e pelo menos 22 operadoras móveis em oito mercados diferentes que desenvolveram LTE na banda de 700 MHz. Isso também na América Latina e no Caribe, e em apenas alguns casos com oferta de serviços a nível nacional.
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É o que acontece na Argentina e no Brasil, onde o espectro do dividendo digital foi atribuído, mas não está completamente disponível para uso em todo o território nacional.
Segundo a 5G Americas, a tecnologia e a expansão de redes avançadas do 4G serão importantes para agilizar a chegada da próxima geração de internet móvel, a do 5G, na América Latina. A ideia é que muitos recursos sejam implementados como extensões das redes LTE-Advanced e LTE-Advanced Pro antes que haja uma disponibilidade total do 5G.

Explicação sobre o LTE Advanced
Conforme explica a associação, o LTE-A é uma evolução da tecnologia da Quarta Geração (4G) LTE. Uma das principais vantagens é que emprega a agregação de portadoras (Carrier Aggregation, CA) para oferecer maiores velocidades de transmissão de dados, alcançando taxas pico teóricas até 3 Gbps para download e 1,5 Gbps para upload, de acordo com o white paper LTE to 5G: Cellular and Broadband Innovation, publicado pela 5G Americas.
Obter mais espectro segue sendo uma prioridade para o desenvolvimento da banda larga móvel. Dependendo do grau de ocupação do espectro por mercado, a concessão das bandas de 700 MHz e de 2,5 GHz pode aportar até 280 MHz adicionais para serviços móveis. Perspectivas como as bandas de 600 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e as bandas de espectro de onda milimétrica superiores a 24 GHz (mmWave) consideradas para a 5G, irão agregar em seu conjunto cerca de 10 GHz de novo espectro.

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