29/03/2024

Pós-pago avança, mas número de linhas móveis cai em 25 estados

Redução em um ano foi de 7,6 milhões de clientes, principalmente no pré-pago e em estados da região Nordeste.

Complementando os dados de telefonia móvel que mostraram o resultado de cada operadora no último mês e no último ano, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) divulgou, nesta quarta-feira (31), mais algumas informações sobre o setor.

Uma delas é a queda de linhas no pré-pago e o aumento, por outro lado, no pós-pago. De dezembro de 2016 para dezembro de 2017, houve uma redução de 16 milhões de clientes no pré (-9,83%), enquanto os consumidores se mostraram interessados em planos mais completos e totalizaram, no pós, um acréscimo de 8,6 milhões no ano (+10,85%).


Talvez a queda também se deva ao número de chips pré-pagos desativados por pessoas que, antes, usavam mais de uma operadora para garantir benefícios de ligações, por exemplo. Ao longo do ano, as ofertas foram ficando mais atrativas, criando uma nova tendência e incentivando o consumidor a escolher apenas uma única operadora. Ganha quem oferecer o melhor custo-benefício!
Conforme o Minha Operadora divulgou ontem, a Claro e a Oi perderam 1,5 milhão de clientes somente de novembro para dezembro, o que influenciou em seus resultados de fechamento. A explicação é exatamente refletida nessa queda de números pré-pagos. 
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Ainda assim, o a quantidade de linhas ativas no segmento pré-pago ainda é bastante considerável no Brasil. São 148.509.361, contra 87.979.187 no pós-pago.

No total, o ano terminou com mais de 236 milhões de clientes de telefonia móvel, uma queda de 7,6 milhões e -3,11% em relação a 2016.

ESTADOS
Independentemente da região, os dados da Anatel também mostraram que essa queda no setor pôde ser sentida em quase todos os estados brasileiros. Quase, porque Roraima e São Paulo, este com o maior número de chips do Brasil (62 milhões), foram os únicos a apresentarem saldo positivo em número de clientes na comparação com o ano anterior:

  1. Roraima: 5.715 novas linhas (+1,19%)
  2. São Paulo: 178.009 novas linhas (+0,29%)
Já os estados com a maior baixa na base das operadoras e pior desempenho no ano foram da região Nordeste:

  1. Alagoas: -226.889 (-6,81%)
  2. Bahia: -1.034.597 (-6,68%)
  3. Ceará: -655.763 (-6,68%)
  4. Rio Grande do Norte: -244.176 (-6,46%)
Apesar dos quatro estados (e Tocantins) com baixa superior a 6%, a diminuição de linhas de celular aconteceu em 25 estados brasileiros. Veja o balanço completo de acréscimo ou diminuição de clientes de 2016 para 2017 em cada estado: 
  • AC: -20.070 (-2,54%)
  • AL: -226.889 (-6,81%)
  • AM: -12.289 (-0,35%)
  • AP: -23.837 (-3,26%)
  • BA: -1.034.597 (-6,68%)
  • CE: -655.763 (-6,68%)
  • DF: -312.117 (-5,93%)
  • ES: -36.067 (-0,94%)
  • GO: -237.504 (-2,91%)
  • MA: -241.715 (-4,19%)
  • MG: -760.773 (-3,26%)
  • MS: -96.556 (-2,90%)
  • MT: -64.432 (-1,58%)
  • PA: -375.184 (-4,92%)
  • PB: -188.717 (-4,42%)
  • PE: -555.515 (-5,26%)
  • PI: -177.112 (-4,89%)
  • PR: -397.399 (-2,89%)
  • RJ: -1.085.488 (-4,92%)
  • RN: -244.176 (-6,46%)
  • RO: -127.242 (-6,34%)
  • RR: 5.715 (+1,19%)
  • RS: -561.727 (-3,95%)
  • SC: -142.273 (-1,75%)
  • SE: -75.497 (-3,49%)
  • SP: 178.009 (+0,29%)
  • TO: -109.593 (-6,17%)

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