29/03/2024

A evolução do 4G: Confira como funciona o 4,5G

As redes 4,5G alcançam velocidades superiores ao 4G e devem se espalhar pelo Brasil com a liberação de frequências e o desligamento do sinal analógico. 

Com o desligamento do sinal analógico e a liberação de frequências para a telefonia móvel, as redes 4,5G devem se tornar comuns no Brasil. As operadoras já indicaram que vão aproveitar a tecnologia para ampliarem sua oferta de internet móvel.

Entre as principais operadoras do país, TIM, Vivo e Claro já oferecerem internet através desse padrão. As redes 4,5G são um meio termo entre as tecnologias 4G e 5G. O padrão consegue atingir velocidades até cinco vezes maior do que o 4G, mas ainda é inferior ao 5G, que ainda não foi implantado no Brasil. 

Nesta semana, a Claro anunciou que irá lançar a tecnologia 4,5G em 11 cidades do país até o fim do ano, e que o serviço deve atingir velocidades até dez vez maior do que o 4G. Em junho, a Vivo também anunciou que sua cobertura 4,5G, chamada de 4G+ pela operadora, chegará até 20 cidades antes do fim de 2017

Com a ajuda da Nokia, a TIM também anunciou em março deste ano, a atualização de 9 mil antenas espalhadas pelo Brasil para pode atuar com a tecnologia 4,5G. Diferente da tecnologia 4G ou do 5G, ainda em desenvolvimento, não existe um padrão de redes 4,5G, o que explica as diferenças de velocidade adotadas pelas operadoras. 

Como usar o 4,5G? 

Para o usuário, não há nenhuma mudança, basta ter um smartphone compatível com o 4,5G e estar numa área de cobertura da tecnologia para aproveitar da rede. A rede 4,5G funciona com a agregação de portadoras, ou seja,  a tecnologia tem acesso a várias frequências simultaneamente, o que multiplica a velocidade de envio e recebimento de dados de internet.

Aliás, a agregação de portadoras é o principal fator de diferença de velocidades entre as operadoras. Na prática, quanto mais frequências simultâneas forem direcionadas ao 4,5G, mais rápido será a conexão. 

O desligamento do sinal analógico, que utiliza a faixa de 700 MHz, também deve auxiliar a estabelecer o 4,5G no Brasil, já que a frequência ajuda na estabilidade e eficiência das redes de quarta geração. A tecnologia foi criada para intermediar uma transição do 4G para o 5G. Com informações do Tech Tudo.  

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