29/03/2024

Vivo mostra avanços em segmentos de maior receita

A Telefônica|Vivo apresentou o balanço do segundo trimestre do ano. Em seu negócio móvel, a operadora demonstrou que a aposta em serviços de maior valor tem surtido efeito. O segmento pós-pago da operadora cresceu 20,4% com 20,685 milhões de acessos, atingindo 27,1% do total, incremento de 4,5% no comparativo anual. O ARPU do serviço móvel ficou em R$ 22,8, alta de 4,1% em relação ao 2T12, em função principalmente do crescimento de receitas de dados e SVA, que tiveram variação positiva de 24,7%. 

A receita líquida móvel no trimestre registrou evolução de 8% na comparação anual, impulsionada pelo aumento na receita de dados, além da maior venda de smartphones que alavancou a receita de terminais. A receita de serviço móvel apresentou variação positiva de 5,2% quando comparada ao mesmo período do ano anterior e queda de 1% em relação ao trimestre anterior. Excluído o efeito do impacto regulatório, o crescimento da receita líquida de serviços móveis seria de 7,1% no comparativo anual e 0,8% na comparação com o trimestre diretamente anterior. Este impacto regulatório refere-se à queda no valor da VU-M (taxa de interconexão), promovida pela Anatel. 
A receita de Dados e SVA teve variação positiva de 24,7% na comparação anual. Isso se deve principalmente ao crescimento das vendas de pacotes de dados 3G e 3G Plus (HSPA+) atrelado a smartphones. No trimestre, a receita de Dados e SVA respondeu por 32% da receita líquida de serviços móveis, uma evolução anual de 5%.

A receita de internet móvel avançou 35,7% na comparação anual e 12,6% na trimestral, respondendo por 54% da receita de dados no 2T13. Esse desempenho está diretamente atrelado ao crescimento nos segmentos de pós-pago e dados e da crescente venda de modens e planos de dados para smartphones. No segmento de clientes individuais pós-pago, 70% dos clientes possuem smartphones, ante 50% no segundo trimestre do ano passado, conforme informou Paulo Cesar Teixeira. 
A receita com SMS teve crescimento anual de 4,8%, impulsionada pela venda de pacotes ilimitados nos planos pós-pagos, maior penetração de SMS na campanha Vivo Sempre (R$ 0,05/SMS), além de inclusão de SMS off-net nos planos pós-pagos. 

No segmento corporativo, a Vivo dobrou sua base de acessos máquina a máquina em um ano, e pretende avançar para a liderança. “Temos nossa plataforma e sucesso muito grande, os números são muito robustos, dobramos a frota em 12 meses e vamos rumo à liderança”, afirmou o diretor geral da Telefônica Brasil, Paulo Cesar Teixeira. A base de voz fixa e internet fixa no segmento corporativo cresceram 5% e 1,5% respectivamente na comparação anual. As adições líquidas de dispositivos móveis no segmento corporativo dobrou em doze meses.
O setor pré-pago sofreu redução anual de 5,2%, principalmente por conta da mudança da política da operadora de desconexão dos acessos após 30 dias sem recarga. No entanto, o volume financeiro das recargas apresentou expansão de 9,2% na comparação anual. A orientação da operadora é migrar os clientes pré-pagos para planos controle pós-pagos. De acordo com o diretor geral da Vivo, caso a operadora usasse o critério de desconexão da segunda maior operadora do país (a Claro), de retirar usuários da base somente após 90 dias de inatividade, o número total de acessos móvel no trimestre seria maior em 10 milhões. 
Segundo Paulo Cesar Teixeira, como a Vivo atualmente mantém uma politica de desconexão diferente às demais operadoras, a base de dados da Anatel não pode ser usada como instrumento de análise de participação de mercado. “A Anatel pede para que o relatório seja dado em função do critério que a operadora estabelece. Se a concorrência tem critério dilatado, as bases não são comparáveis”, afirmou o executivo a jornalistas. Segundo ele, algumas operadoras tem alterado o critério de desconexão em cada um dos relatórios da Anatel, mas a tendência, segundo ele, é de um ajuste na concorrência.
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