28/03/2024

Brasil à frente nos ‘usuários frequentes’ da web

O presidente da Telefônica na América Latina, Santiago Fernández Valbuena, afirmou nesta quinta-feira, em São Paulo, que o “futuro será bem diferente do passado” e que a empresa está atenta às inovações tecnológicas e o seu uso, principalmente entre os mais jovens, para planejar o seu futuro. “Queremos ser relevantes”, disse ele.

A empresa, associada ao jornal britânico Financial Times, divulgou uma pesquisa, realizada em 27 países, com jovens entre 18 e 30 anos, a chamada geração do milênio, que abordou temas como educação, mudanças climáticas, desigualdade social e o uso das novas tecnologias.
Segundo o levantamento, os brasileiros que acreditam estar antenados com as novidades tecnológicas é maior que a média global. Ela mostra que 26% dos “millennials” brasileiros acreditam fortemente estar na vanguarda da tecnologia, contra 19% na média dos demais países.

“Queremos entender a cabeça dessas pessoas que serão aquelas que estarão no comando das decisões nos próximos 20 anos. São as pessoas que podem fazer diferença e mudar o mundo”, disse. “Queremos conhecer melhor os nossos consumidores e uma coisa é certa. Temos muito mais dados disponíveis hoje do que no passado”, afirmou. 
A pesquisa mostra ainda que 91% dos jovens brasileiros descreve seu conhecimento pessoal e familiaridade com a tecnologia como bom ou excelente, contra 79% do resto do mundo. A pesquisa, cujos resultados foram revelados na conferência FT-Telefónica Millennials Summit: The Interactive Generation, em São Paulo, estudo com a geração do milênio, também conhecida como geração Y, que ouviu mais de 12 mil pessoas em 27 países, 1.028 delas no Brasil.

No Brasil, 92% dos entrevistados acreditam que a tecnologia facilita a transposição de barreiras de linguagem, em comparação a 87% em todo o mundo. Além disso, 85% crê que a tecnologia tornou mais fácil encontrar um emprego, contra 83% na média mundial
Entre as maneiras mais importantes para fazer a diferença no mundo, os brasileiros destacaram a melhoria no acesso e na qualidade da educação (54%), proteção ao meio ambiente (45%) e eliminação da pobreza (43%).
“Na América Latina, as pessoas cada vez mais percebem que a educação é essencial para a progressão profissional na nova economia. Principalmente em uma região em que está gerando muitos empregos qualificados neste momento”, disse Jorge Chediek, coordenador residente do Sistema Nações Unidas no Brasil.
Se inscrever
Notificar de
guest
0 Comentários
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários